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Procurando entender mais sobre o asset allocation e suas vantagens? Está no lugar certo.

De modo geral, quem busca por melhores resultados ao fazer aplicações financeiras sabe que quanto maior o risco, maiores as chances de uma boa rentabilidade.

No entanto, dependendo do perfil do investidor e experiência no mercado financeiro, montar um portfólio apenas com ativos de renda variável pode não ser a opção ideal.

Afinal, é preciso que o processo de investimento seja consciente para que ofereça segurança e não comprometa todo o seu patrimônio.

Para equilibrar a relação risco x retorno, a alocação por classe de ativos é uma das estratégias mais utilizadas.

Se você tem dúvidas sobre como o asset allocation funciona e quer saber mais sobre suas vantagens, confira abaixo o guia completo que preparamos para você.

O conceito de Asset Allocation

O asset allocation é uma estratégia de alocação de investimentos entre ações, ativos de renda fixa e fundos de investimento.

O principal objetivo da alocação de ativos é obter o máximo de retorno enquanto os riscos são minimizados por meio da diversificação.

Apesar disso, essa estratégia não tem uma fórmula única ou oferece percentuais de aplicação pré-estabelecidos.

O primeiro passo, na verdade, deve ser sempre identificar o perfil do investidor, seu nível de exposição ao risco e objetivos.

A partir dessas informações, é possível fazer uma escolha mais adequada dos ativos que farão parte da sua carteira de investimentos.

A proporção que cada ativo terá dentro do portfólio, ou seja, a alocação de ativos, é chamada de asset mix, variando de acordo com cada indivíduo.

Por isso, se o investidor tem perfil mais arrojado, o asset mix terá peso maior em investimentos com alta volatilidade, como os de renda variável.

Já para aqueles com perfil mais conservador, a carteira seria composta, em sua maioria, de ativos de renda fixa.

alocação de ativos asset allocation

Principais classes de ativos

Classe de ativos é o termo usado para se referir a um grupo de ativos identificado por uma característica comum entre eles.

No mercado financeiro brasileiro, existem diversas classes de ativos à disposição dos investidores.

Cada uma delas possui suas particularidades, oferecendo mais ou menos oportunidades de acordo com cada estratégia de investimento.

A principal classe de ativos no Brasil é a de renda fixa, que agrupa títulos com maior previsibilidade de retorno, como:

  • Tesouro Selic;
  • Tesouro IPCA;
  • Tesouro Prefixado.

Já a segunda mais popular são as ações, títulos de valores mobiliários emitidos por sociedades anônimas que representam uma parcela do capital social de empresas.

Ao adquirir uma ação, o que você está comprando é o direito a um pedaço do negócio.

A terceira classe é a dos ativos imobiliários que, como o nome já indica, abrange os títulos e bens de natureza imobiliária.

Já a quarta é a dos ativos monetários (moedas) como: Dólar, Euro, Libra Esterlina e o Real.

Outras classes de ativos

Uma outra classe de ativos conhecida é a das commodities (ativos concretos, não papéis).

As commodities são produtos de baixo valor agregado, mas essenciais para indústrias como: agrícola, pecuária e mineral.

Por impactarem o desempenho de empresas desses mercados, eles acabam gerando efeito em outras classes de ativos, principalmente as ações.

A sexta classe de ativos é a dos derivativos, que engloba ativos derivados de outros e com desempenho atrelado ao ativo principal.

Um exemplo mais conhecido no mercado financeiro são os contratos futuros, que protegem os investidores contra imprevisto na produção de commodities.

asset allocation

Por que fazer asset allocation?

A principal finalidade da diversificação do portfólio por alocação de ativos é reduzir o risco das aplicações e, ao mesmo tempo, melhorar seu retorno.

Isso porque, na prática, nem todos os investimentos dentro de um portfólio terão resultados positivos ao mesmo tempo.

O que acontece normalmente é que, enquanto alguns ativos estão em alta por diversos fatores, outros estão em baixa.

Portanto, ter em uma mesma carteira de investimentos ativos não relacionados diminui as chances de todo o seu portfólio estar negativo ao mesmo tempo.

Consequentemente, sendo uma boa alternativa para se proteger contra variações, já que o prejuízo de uns ativos é compensado por outros mais seguros.  

Diversificação

A diversificação é a prática de investir em diferentes ativos para minimizar seus riscos, como mostramos acima.

Quando realizada corretamente, ela faz com que seja possível limitar perdas e reduzir a variação do rendimento do seu portfólio.

No entanto, é importante ressaltar que diversificação não significa sair investindo em qualquer ativo de diferentes classes aleatoriamente.

Como regra, a estratégia do asset allocation deve ser definida de acordo com os objetivos e perfil do investidor.

Maximizar retorno e reduzir riscos

A estratégia de asset allocation tem como principal objetivo maximizar retornos e reduzir riscos.

Dependendo da estratégia, é possível incluir ativos mais arriscados, como as ações, e potencializar o resultado que seria obtido apenas com títulos da renda fixa, por exemplo.

Em contrapartida, para aqueles que dão mais importância à segurança das aplicações, os títulos de renda fixa acabam sendo maioria no portfólio.

De todo modo, uma boa alocação em diferentes classes de ativos faz com que cada investimento se equilibre. 

Afinal, se um estiver em baixa, outro estará compensando a queda e mantendo a rentabilidade geral mais estável e positiva.

Outro ponto relevante é que, ao ter uma parte dos investimentos em renda física, é possível resgatar o dinheiro em caso de imprevistos sem grandes perdas.

Menor custo com taxas

Em geral, a alocação de ativos é uma estratégia voltada para o longo prazo

Por conta disso, o número de operações acaba diminuindo em relação às alternativas mais agressivas.

No mercado financeiro, quanto mais alta a rotatividade, maiores as taxas e impostos a serem pagos ao final de cada operação.

O resultado disso para quem não é especialista é, na maioria das vezes, um forte impacto na rentabilidade final do investimento.

Sendo assim, quanto mais paciente e focado no futuro for o investidor, menor é o custo com operações e melhor o seu retorno.

alocação de ativos

Como o perfil de investidor impacta a alocação do portfólio?

Como já indicamos, o perfil dos investidores é um dos fatores mais levados em conta na hora do planejamento de um asset allocation.

Afinal de contas, é o nível de disposição a correr riscos que vai determinar o peso de ativos mais ou menos voláteis na carteira.

Confira abaixo as principais características de cada perfil de investidor:

Perfil Conservador

O perfil de investidor conservador é aquele que busca ter mais segurança em sua carteira de investimentos.

Por não ser tolerante ao risco, ele sempre busca aplicações com menos volatilidade (flutuação de cotação) e mais previsibilidade de resultados.

Além disso, o perfil conservador também dá preferência a investimentos com maior liquidez, que tornam o acesso aos recursos mais facilitado.

A consequência disso, no entanto, é que os ativos escolhidos por este perfil geralmente apresentam um menor potencial de rendimentos.

No asset allocation, o resultado disso é um portfólio diversificado entre opções de renda fixa ou com percentual mínimo de renda variável.

Perfil Moderado

O perfil de investidor moderado representa os indivíduos que têm uma razoável tolerância ao risco em busca de melhores ganhos.

É comum que investidores moderados também aceitem ativos com maior nível de volatilidade e menor liquidez.

Apesar disso, o asset allocation para o perfil moderado sempre mantém parte relevante da carteira preenchida com ativos mais seguros e estáveis.

Perfil Arrojado

O perfil de investidor arrojado é aquele que está disposto a correr altos riscos em busca de retornos financeiros mais altos.

Portanto, são pessoas que não têm problema em investir em ativos com alto nível de volatilidade e baixa liquidez.

Isso não significa que esse tipo de investidor aplica seu dinheiro de modo inconsequente, uma vez que as aplicações são realizadas estrategicamente.

O asset allocation para o perfil arrojado, ainda assim, envolve aplicações pensadas para manejar o risco total do portfólio.

Estratégias de alocação de ativos

Existem diversas formas de executar a alocação de ativos.

Cada uma delas é alinhada aos objetivos e ao perfil dos seus respectivos investidores a fim de oferecer os melhores resultados.

Uma vez que oferecem vantagens e desvantagens de acordo com cada tipo de investidor, é difícil indicar qual a melhor entre as opções existentes.

Para te ajudar a fazer uma boa escolha, explicamos abaixo como funcionam as principais estratégias de alocação de ativos. Confira!

Alocação Tática de Ativos

A alocação tática de ativos é uma forma de asset allocation que divide o patrimônio em investimentos de curto, médio e longo prazo.

Recomendada para investidores mais experientes ou que contam com auxílio de especialistas, ela se utiliza do cenário econômico na elaboração das suas estratégias.

O objetivo é permitir que investidores aproveitem novas oportunidades do mercado que possam influenciar positivamente na sua rentabilidade.

No entanto, esse modelo de alocação flexível exige um acompanhamento mais próximo ao mercado.

Assim, permitindo que a venda de ativos ou novas aplicações sejam feitas no momento certo e ofereçam o resultado esperado.

Constant Proportion Portfolio Insurance (CPPI)

A Constant Proportion Portfolio Insurance é um tipo de alocação de ativos baseado em um portfólio com valor máximo de perda aceitável.

Na prática, o investidor precisa definir, a partir do valor total do seu portfólio, qual seria o valor mínimo que ele poderia atingir em caso de prejuízo, chamado de piso.

Portanto, se o seu portfólio é de R$500 mil, mas seu piso é definido em R$480 mil, a perda máxima aceitável é de R$20 mil.

Consequentemente, a alocação em ativos de risco será feita com base nesse múltiplo.

Supondo que a possibilidade de perda dessa parcela seja de 20%, temos como resultado numérico 1 parte de 5 (⅕).

Invertendo essa fração, chega-se ao multiplicador de 5, o que faz com que o cálculo para a alocação de ativos seja:

Alocação de risco = multiplicador x perda máxima aceitável

Alocação de risco = 5 x R$20.000

Alocação de risco = R$100.000

Sendo assim, R$100 mil do patrimônio total serão investidos em ativos de risco, enquanto o restante fica alocado em ativos mais conservadores.

Se o investidor sofrer o prejuízo máximo de 20%, terá perdido apenas os R$20 mil, enquanto os R$480 mil restantes se manterão preservados.

Por ser mais complexo, o CPPI costuma ser mais arriscado, exigindo o auxílio de especialistas no mercado financeiro e em assessoria patrimonial, como a Portofino Multi Family Office.

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Alocação dinâmica

A alocação dinâmica de ativos é um tipo de gestão de investimentos mais ativa, realocando as aplicações constantemente.

Os investidores que seguem essa estratégia precisam comprar e vender títulos com mais agilidade, conforme sua percepção sobre as perspectivas do mercado.

Desse modo, sendo um tipo de alocação mais centrada no curto prazo e que exige alto conhecimento do mercado financeiro e suas regras.

Ponderação constante

A alocação de ativos de ponderação constante também é um tipo de gestão ativa de carteira.

Nesse caso, entretanto, as movimentações são realizadas com o objetivo de equilibrar o portfólio de acordo com as oscilações do mercado.

Assim como o Buy and Hold, a ponderação constante indica a compra de ativos sólidos quando há percepção de potencial de crescimento no futuro.

Apesar das mudanças de alocação, a composição do portfólio se mantém similar à do início para preservar o objetivo e perfil do investidor.

Alocação estratégica

A alocação estratégica de ativos é a forma mais simples de asset allocation.

Esse tipo de análise utiliza o histórico de rentabilidade para elaborar o planejamento de carteira de investimentos.

Portanto, se um investidor tem retorno médio de 20% em renda fixa e 30% em renda variável, deve dividir igualmente seus ativos nas duas modalidades.

Assim, obtendo uma taxa média de 25% ao ano.

Por suas características, esse tipo de alocação é voltada para o longo prazo, já que não existe realocação constante de ativos.

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Qual a importância da gestão profissional nos investimentos?

Neste artigo, você percebeu que contar com uma estratégia elaborada para compor sua carteira de investimentos pode oferecer diversas vantagens.

Seja qual for o seu perfil de investidor e objetivos financeiros, fazer um bom asset allocation gera maiores retornos enquanto equilibra o risco das aplicações.

Para isso, no entanto, é preciso que haja uma gestão profissional desses investimentos, principalmente no caso de grandes patrimônios.

Afinal, dependendo do tamanho do seu portfólio, um único erro na sua estratégia pode comprometer uma alta quantia financeira.

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Conclusão

Sem dúvidas, a alocação de ativos é uma estratégia bastante eficiente para diluir riscos e aumentar a rentabilidade de investimentos.

Entretanto, para obter um melhor resultado, não deixe de levar em conta objetivos pessoais, prazo e rendimento esperado ao elaborar seu asset allocation.