Os Estados Unidos encontram-se numa posição delicada no cenário internacional, tendo que equilibrar os laços estreitos com Israel e as divergências partidárias. O atual embate entre Israel e Hamas não é apenas uma questão externa para os EUA, ele ressoa fortemente dentro das fronteiras americanas.
Uma pesquisa do Pew Research Center de junho de 2023 revelou uma clara divisão partidária: 72% dos republicanos apoiam Israel no conflito, em contraste com apenas 36% dos democratas. Esta polarização tornou-se visível nas ruas, com manifestações e sentimentos anti-israelenses crescendo em certos setores, enquanto outros defendem fervorosamente o direito de Israel à defesa.
É inegável que o cenário é complexo. Enquanto o Hamas é rotulado como um grupo terrorista com intenções claras contra Israel, as ações defensivas de Israel também são alvo de críticas, consideradas por alguns como desproporcionais.
Desafios internos e o palco político
Paralelamente a essas questões internacionais, os EUA enfrentam significativos desafios domésticos. A política de imigração, especialmente em relação à fronteira com o México, tornou-se um ponto crítico. O término da Título 42, inicialmente implementada para combater a propagação da Covid-19, culminou em um aumento da migração, pressionando cidades como Nova York.
Além disso, em uma reviravolta política sem precedentes, a Câmara dos Deputados derrubou seu presidente, Kevin McCarthy. Esta mudança pode ter implicações sérias para a política externa dos EUA, especialmente em relação à assistência prestada à Ucrânia em seu conflito com a Rússia que fez o presidente Joe Biden convocar, na última terça-feira (3), seus aliados ocidentais para assegurar-lhes que os Estados Unidos permanecerão firmes em apoio à Ucrânia, depois que os republicanos linha-dura bloquearam o financiamento da ajuda americana aos esforços de guerra de Kiev. Washington tem se esforçado para tranquilizar aliados após um acordo de última hora no Congresso dos EUA no sábado (30), para evitar a paralisação do governo, que não continha nenhuma nova ajuda para a Ucrânia devastada pela guerra. Após as conversas da última terça-feira, os aliados correram para mostrar uma frente unida com Biden, cujo país é de longe o maior provedor de ajuda à Ucrânia em sua luta contra a invasão russa.
Biden e o compromisso com Israel
O presidente Joe Biden também tem sido claro em sua posição sobre o conflito. Em comunicados recentes, reiterou o direito de Israel de se defender e alertou contra qualquer interferência externa que busque tirar proveito da situação. A relação entre os EUA e Israel é fundamental para a estabilidade no Oriente Médio, e Biden enfatizou o compromisso “inabalável” de seu governo com a segurança israelense.
No entanto, o conflito também trouxe à tona as tensões subjacentes entre os EUA, Irã e Arábia Saudita. O apoio iraniano a grupos como o Hamas ressalta a complexidade das alianças e animosidades na região.
Impactos financeiros na economia americana
O conflito no Oriente Médio tem repercussões imediatas nos preços do petróleo, commodity vital para a economia global. Com o Oriente Médio sendo um dos principais produtores de petróleo, qualquer instabilidade na região pode resultar em flutuações de preços. Para os EUA, isso se traduz em preços mais altos nas bombas, o que pode desencadear pressões inflacionárias internamente.
Além disso, muitas empresas americanas têm investimentos significativos na região. As incertezas podem levar a retiradas de investimentos ou a hesitações em novos empreendimentos, impactando empregos e a economia.
Reverberações globais
Globalmente, o aumento dos preços do petróleo pode desacelerar a recuperação econômica, especialmente para países dependentes de importações. Nações que já enfrentam desafios econômicos podem se ver ainda mais pressionadas, levando a possíveis crises de dívida ou instabilidades fiscais.
Os mercados financeiros globais, que são altamente sensíveis a incertezas, também reagem a tais conflitos. A volatilidade pode afetar fundos de pensão, investimentos e a confiança do consumidor e do investidor em todo o mundo.
Navegando em águas turbulentas
Em meio a esses desafios econômicos, os EUA enfrentam uma série de questões domésticas, desde a política de imigração até mudanças políticas sem precedentes, como a derrubada do presidente da Câmara dos Deputados. A administração Biden, ao mesmo tempo em que reitera seu compromisso com a segurança de Israel, também precisa lidar com essas questões internas e suas implicações econômicas.
Conclusão
Os desafios enfrentados pelos Estados Unidos no cenário global são multidimensionais. A interdependência das economias modernas significa que conflitos geopolíticos, como o atual entre Israel e Hamas, não apenas testam alianças políticas, mas também têm implicações econômicas profundas. Para navegar com sucesso por esse cenário complexo, é necessário um equilíbrio cuidadoso entre diplomacia, segurança e estratégia econômica.
Neste delicado jogo de xadrez geopolítico, os Estados Unidos devem encontrar um equilíbrio entre suas alianças estratégicas, os desafios internos e a necessidade de uma política externa coerente e justa. A situação em Israel é apenas um dos muitos desafios que os EUA enfrentam, refletindo a intrincada teia de relações internacionais do século XXI.
Adriano Cantreva, responsável pelas operações internacionais, é sócio Portofino MFO e acumula três décadas de experiência no mercado financeiro. É formado em Engenharia Industrial pela Escola Politécnica da USP, possui mestrado em Estudos Internacionais/Globais pela Universidade da Pensilvânia – Instituto Lauder e MBA em Administração de Empresas pela Wharton School.
As propostas em andamento de tributação das “offshores” e dos fundos fechados estão chegando a um momento decisivo e de importantes atualizações. Nos últimos dias, no Projeto de Lei das Offshores (PL nº 4.173 de 2023), o relator foi designado, o Deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) e apresentou um parecer com texto ajustado para apreciação na Câmara. Houve atualizações na proposta de exterior e inclusão da proposta de tributação dos fundos fechados.
No parecer do relator as mudanças foram positivas aos contribuintes. No que diz respeito à tributação das offshores, a alíquota opcional do “estoque” foi reduzida de 10% para 6% de IRPF. Para os optantes, o imposto deverá ser pago até 31 de maio de 2024. Em relação à tributação dos fundos fechados, o texto da MP nº 1.184 de 2023 foi incorporado, com ajustes, ao texto em análise no PL 4.173/2023. A alíquota do estoque dos fundos com rendimentos acumulados também foi reduzida de 10% para 6% de IRPF, com recolhimento somente em 31 de maio de 2024.
Além disso, outros pontos importantes merecem destaque:
Fundos de Investimentos em Ações (FIAs) classificados como “entidade de investimento” (em resumo, fundos que possuem gestão profissional e discricionária, sem relação de controle/influência entre os cotistas e os ativos investidos) ficam fora da regra de “come-cotas”, desde que mantenham no mínimo 67% da carteira em ativos de renda variável;
Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) também não ficam sujeitos ao “come-cotas” e devem ter no mínimo 67% da carteira em direitos creditórios. O FIDC não havia sido mencionado ainda nas propostas, portanto foi um avanço positivo, pois deixa claro que é uma exceção à regra geral;
Reorganizações de fundos a partir de 2024, envolvendo fundos sujeitos ao come-cotas, serão tributadas.
Relembrando as medidas
De forma geral, os fundos fechados ficarão sujeitos a uma nova regra de “come-cotas” semestral, a partir de 1º de janeiro de 2024. Para fundos de longo prazo, a alíquota de Imposto de Renda Retido na Fonte será de 15% no final de maio e de novembro de cada ano.
O PL das offshores, por outro lado, tem como proposta a tributação de rendimento do capital aplicado no exterior em alíquotas progressivas de 0% a 22,5% anualmente. Na prática, a alíquota será de 22,5%, que se aplica para ganhos anuais superiores a 50 mil reais. Essa é a terceira tentativa formal do governo, em 2023, para tributar as estruturas no exterior, dessa vez com o PL tramitando em regime de urgência.
Possíveis desdobramentos e cenários futuros
Como está tramitando em regime de urgência, os próximos dias e semanas, até o final do ano, serão bastante movimentados. Por hora, a apreciação do texto do PL 4.173/2023 apresentado pelo relator na Câmara precisa ocorrer até dia 13 de outubro. Dentre os possíveis desdobramentos, são eles:
A Câmara analisa o texto do PL e aprova (em geral, com alterações) e envia ao Senado;
A Câmara analisa o texto do PL e rejeita a proposta, o que encerraria o assunto;
O Executivo pode retirar o regime de urgência do PL. Nesse caso, a ausência de votação não tranca a pauta, o que significa que a Câmara não ficaria sujeita a um prazo específico para analisar o assunto.
É importante ressaltar que para as propostas entrarem em vigor a partir de 1º de janeiro de 2024, elas precisam ser analisadas e aprovadas ainda em 2023.
A nossa equipe de Wealth Planning acompanha de perto qualquer mudança que possa ocorrer, sempre realizando reuniões com escritórios de advocacia parceiros e preparando materiais exclusivos para os clientes.
Para saber mais informações sobre as propostas de mudança na tributação e como elas impactam seu patrimônio, fale com o seu Executivo de Relacionamento.
Este texto não constitui aconselhamento legal de qualquer natureza. Não fornecemos opiniões jurídicas.
Quem nunca viu ofertas de produtos com retornos a 100% do CDI ou CDI + 2%, por exemplo? Quem nunca olhou para o retorno do seu portfólio e julgou resultados como bons ou ruins com base na comparação com o CDI do período? O fato é que o investidor brasileiro está completamente habituado a utilizar esse indicador para medir a performance das mais diversas classes de ativos. O tema deste artigo é apresentar a visão americana de análise e como alguns fatores históricos e culturais ainda influenciam essa maneira de pensar.
A sigla CDI significa Certificado de Depósito Interbancário, que é basicamente a taxa utilizada pelos bancos quando emprestam dinheiro entre si. Esse índice segue a Selic, a taxa básica de juros do Brasil, usada pelo Banco Central para controle da política monetária. Esse número é constantemente utilizado por analistas como “taxa livre de risco” ou “taxa de desconto” para medir o custo de oportunidade ou o valor de uma empresa ou projeto. Em outros artigos já entramos em pontos específicos de finanças, mas quis destacar este para dar fundamento ao conceito histórico a seguir.
Como podem observar no gráfico abaixo, desde 1999, quando o Banco Central passou a divulgar a meta para taxa Selic para fins de política monetária, a média histórica da taxa de juros do Brasil foi de 12,35% a.a., enquanto a americana ficou na casa dos 1,8% a.a., com mais de 10 anos somados entre 0-1%.
Dito isso, o dinheiro rendendo a taxa de juros nos Estados Unidos, historicamente, nunca foi um fator relevante de retorno para o investidor e, por sua vez, não é utilizado pelos gestores de ativos como um medidor universal de comparação.
Para os norte-americanos, a abordagem é mais segmentada e adaptada às características de cada tipo de investimento. Eles estão habituados a tomar mais risco – ou a maior variação de mercado – e, para isso, precisam de um medidor mais preciso. É o famoso comparar “banana com banana”, “tomate com tomate”.
Por exemplo, o índice S&P 500 é amplamente utilizado para acompanhar o desempenho das ações de grandes empresas listadas nas bolsas dos EUA e o MSCI World para uma carteira com ativos globais. Para títulos do governo, o índice de referência pode ser o Treasury Bond (T-Bond) de 10 anos. Para uma carteira de renda fixa corporativa, usa-se o índice US Aggregate Bonds como uma proxy de performance de crédito das empresas, e por assim vai. Essa abordagem oferece uma visão mais granular das variações de preços e rentabilidades, permitindo uma análise mais precisa do desempenho de cada investimento em relação ao seu respectivo benchmark.
No Brasil, esses índices também existem, são exemplos o IMA-B para uma composição de títulos do governo em IPCA (proxy para juros real), o IFIX para fundos imobiliários, o IHFA para fundos multimercados, o Ibovespa para ações e outros, mas ainda não são difundidos e utilizados com o mesmo propósito que no resto do mundo.
Importante destacar que essa diferença não deve ser interpretada como uma superioridade de um sistema sobre o outro, mas é a vida como ela é. Cada abordagem tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha do índice de referência depende das características individuais do investidor, seus objetivos e perfil de risco. Enquanto o uso generalizado do CDI no Brasil pode simplificar a comparação, ele também pode obscurecer nuances importantes entre diferentes tipos de investimento. Por outro lado, a segmentação dos benchmarks nos Estados Unidos pode fornecer uma visão mais aprofundada, mas também pode ser complexa e demandar um entendimento mais detalhado por parte dos investidores.
Em conclusão, há diversas maneiras de medir o desempenho de uma carteira de investimentos, o importante é estar alinhado com o perfil do investidor e os objetivos de longo prazo. Como Multi Family Office, gerimos uma variedade de ativos e diferentes estratégias de investimentos, buscando através de inúmeras análises e diversos indicadores construir a melhor estratégia para “surfarmos” dentro de qualquer cenário, ou seja, conseguir o melhor resultado com o menor risco possível envolvido.
Fernando Godoy cursou Administração de Empresas na FGV com foco em Gestão Estratégica, atuou por 2 anos em empresa de capital aberto e possui 7 anos de experiência no mercado financeiro, com ênfase em investimentos internacionais. Está no time da Portofino MFO há 5 anos, 3 deles como sócio.
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1) Entidades controladas no exterior
Novas regras a partir de 2024, se o PL for aprovado em 2023
Tributação anual dos lucros das entidades controladas no exterior
Fim do diferimento fiscal das estruturas no exterior para investimentos financeiros de indivíduos ou famílias. O conceito de “entidade controlada” foi aperfeiçoado, incluindo classes de ações ou cotas em veículos coletivos, com patrimônio segregado.
Regra geral sobre a forma de tributação
Tributação anual sobre os lucros auferidos pela entidade em 31.12 de cada ano, independentemente de distribuição para a pessoa física, Imposto de Renda (IRPF) de 0% a 22,5%. Apuração dos lucros em balanço patrimonial, seguindo os padrões contábeis e a legislação comercial brasileira (IFRS).
Após a tributação anual dos lucros apurados e convertidos em moeda nacional com a “Ptax” de venda do último dia útil de dezembro, no momento em que houver distribuição de dividendos, eventual variação cambial positiva (entre a data de apuração dos lucros e a data da distribuição) não será tributada.
Integralização de ativos
A partir de 2024, deverá ser feita obrigatoriamente a valor de mercado, com recolhimento de imposto de renda.
Alternativa – “Transparência” da entidade
Declaração e tributação dos ativos detidos pela entidade controlada no exterior pelo sócio pessoa física
Em alternativa à tributação anual dos lucros apurados pela entidade (regime de competência), os bens e direitos detidos pelas entidades controladas no exterior poderão ser declarados e tributados como se fossem detidos diretamente pela pessoa física, sujeitos, portanto, ao “regime de caixa” (como se a entidade no exterior fosse “transparente” para fins tributários). Alternativa que elimina a distorção da regra geral de tributar anualmente ativos “marcados a mercado”, não realizados.
A opção por essa alternativa de tributação deve ser feita em relação à cada entidade no exterior (portanto em relação a todos os ativos da empresa) e será irrevogável, sem possibilidade de alteração, enquanto a empresa existir.
Entidades no exterior com mais de um sócio: a escolha pela tributação alternativa deve ser exercida por todos os sócios residentes fiscais no Brasil.
Estoque variação cambial e lucros auferidos até 31.12.2023
Lucros acumulados até 31.12.2023
Só serão tributados no momento da efetiva disponibilização para a pessoa física (regime de caixa). IRPF de 0% a 22,5% conforme a nova tabela para rendimentos no exterior.
Para capital de origem em moeda estrangeira
A isenção da variação cambial, atualmente em vigor, permanece até 31.12.2023. A partir de 01.01.2024, a isenção será revogada e a variação cambial passará a ser tributada conforme a regra geral de tributação de ganho de capital acima.
Variação cambial do principal aplicado – regra geral
Será tributada somente no momento da alienação, baixa ou liquidação do investimento, inclusive nos eventos de devolução/redução de capital. Mantida a regra de tributação pela tabela progressiva de IR sobre o ganho de capital, 15% a 22,5%.
Opção de atualização de bens e direitos no exterior – valor de mercado em 31.12.2023
Opção de atualização
O contribuinte poderá atualizar o valor dos bens no exterior para o valor de mercado em 31.12.2023 e tributar a diferença para o custo de aquisição (ganho de capital) pela alíquota definitiva de IRPF de 10%. O imposto devido deverá ser pago até 31.05.2024.
Para capital de origem em moeda estrangeira
A isenção da variação cambial será preservada para aqueles que fizerem a opção de atualização de valores em 31.12.2023. Dessa forma, apenas os rendimentos acumulados convertidos para reais serão tributados pelo IRPF 10%, sem incluir a variação cambial do capital aplicado.
2) Aplicações no exterior pela pessoa física
Novas regras a partir de 2024, se o PL for aprovado em 2023
Regra geral sobre a forma de tributação
Tributação em “regime de caixa”, no resgate, amortização, venda, liquidação ou vencimento do ativo, ou seja, quando os rendimentos forem efetivamente creditados ao titular da conta.
Compensação de perdas e ganhos
Possibilidade de compensação de ganhos e perdas nos investimentos financeiros de mesma natureza. Eventual excesso de perdas acumuladas nas aplicações feitas diretamente pela pessoa física poderão ser compensadas com lucros apurados nas entidades controladas no exterior, no mesmo período de apuração.
A partir de 2024, perdas não compensadas em um determinado ano poderão ser compensadas em períodos posteriores.
Isenções
Contas no exterior não remuneradas (depósitos), ou valores em cartão de crédito ou débito no exterior permanecem com a isenção de IRPF sobre eventual ganho de variação cambial.
Impostos pagos no exterior
Permitida a dedução de impostos pagos no exterior, desde que o imposto pago no exterior não seja passível de reembolso.
Opção de atualização de bens e direitos no exterior – valor de mercado em 31.12.2023
Opção de atualização
O contribuinte poderá atualizar o valor dos bens no exterior para o valor de mercado em 31.12.2023 e tributar a diferença para o custo de aquisição (ganho de capital) pela alíquota definitiva de IRPF de 10%. O imposto devido deverá ser pago até 31.05.2024.
Para capital de origem em moeda estrangeira
A isenção da variação cambial será preservada para aqueles que fizerem a opção de atualizar de valores em 31.12.2023. Dessa forma, apenas os rendimentos acumulados convertidos para reais serão tributados pelo IRPF 10%, sem incluir a variação cambial do capital aplicado.
3) Trust
Trusts
Trusts revogáveis
Serão considerados transparentes para fins fiscais, de forma que os ativos detidos pelo trust devem ser declarados na declaração de IR do instituidor e tributados pelo IRPF, conforme as regras aplicáveis a entidades controladas ou demais aplicações e bens no exterior.
Trust irrevogáveis
Regra específica que determina que os valores serão considerados transmitidos ao beneficiário do trust no momento em que o instituidor abdicar, de forma definitiva, dos direitos sobre o patrimônio do trust. Ajustes no texto do PL fazem referência ao “conhecimento do trust” pelo beneficiário como critério de aplicação de algumas obrigações em relação à estrutura de trust.
Mudança de titularidade do patrimônio do trust
Definição legal de como a mudança de titularidade do patrimônio do trust no exterior do instituidor aos beneficiários deve ser tratada do ponto de vista tributário. Reconhecimento de que é uma transmissão a título gratuito, ou seja, doação em vida ou herança no falecimento.
Este material não constitui aconselhamento legal de qualquer natureza. Não fornecemos opiniões jurídicas. Todos os direitos são de uso da Portofino Multi Family Office e tem caráter confidencial.
Material baseado no texto da Lei no 4.173 de 2023 publicado em 29 de agosto de 2023.
Como bons brasileiros amantes do futebol, decidimos criar uma seleção de futebol se os ativos financeiros fossem jogadores. Isso não reflete a opinião da Portofino, apenas uma maneira descontraída de comparar os riscos do mercado com as posições em campo.
Formação tática: 4-2-3-1
#1. Goleiro (Treasuries): é a segurança e estabilidade do time, é o jogador mais antigo e ídolo da torcida.
#2. Lateral Direito (Bonds Emerging Market): habilidade de ser agressivo e seguro em diferentes períodos, semelhante a um lateral direito versátil.
#3. (=C=) Zagueiro Central (Bonds Investment Grade): líder e capitão da equipe, proporciona confiabilidade e tem habilidade para “sair jogando”, da mesma maneira que as empresas de grau de investimento oferecem uma taxa de retorno maior que títulos do governo.
#4. Zagueiro Central (Bonds High Yield): jovem talentoso da base, comparável a bonds de alto rendimento. Tem a confiança do técnico, da torcida e do elenco, mas às vezes dá uma “escorregada”.
#6. Lateral Esquerdo (Preferreds): meio-termo entre renda fixa e ações, semelhante a um lateral com habilidades ofensivas e defensivas.
#5. Volante Defensivo (Private Credit): marcam bem e procuram garantir segurança para a defesa, assim como ativos de crédito privado que exigem garantias para estruturá-los.
#8. Segundo Volante (Real Estate): àquele que dita o ritmo do time, no termo de futebol conhecido como “box-to-box”, reflete o importante papel do mercado imobiliário para a economia.
#11. Ponta Direita (US Equity): rápidos, eficazes e voláteis, assim como ações nos EUA que buscam retornos de longo prazo. Americanos de vez em quando os usam como poupança, assim como pode marcar o lateral adversário dentro das quatro linhas.
#7. Ponta Esquerda (Global Equity): é o jogador mais ágil do time, podem estar em boa ou má fase, mas sempre há esperanças. Àquele jogador que vai cortar para o meio e chutar para o gol, assim como um gestor irá aumentar a sua exposição quando mais confiante em uma tese.
#10. Meio Campo (Secondaries Private Equity/Credit): é aquele que sempre está posicionado para servir os companheiros, é versátil, o garçom. No mercado, todo mundo quer vender para ele e seus investidores esperam retornos mesmo em cenários conturbados, no campo o time sempre o procura e espera que faça magia com a bola nos pés.
#9. Centroavante (Venture Capital): é aquele jogador que só precisa de uma bola para decidir o jogo, assim como fundos de VC que, quando acertam um investimento, compensam outras perdas.
Técnico (Asset Allocation): organiza a estratégia do time, assim como o asset allocation determina a alocação de ativos no portfólio. Pode mudar de time a depender do jogo.
Banco de reservas (Commodities, Hedge Funds, Fundos de Tendência, Derivativos, Caixa e outros): recursos e estratégias adicionais que podem ser empregados conforme necessário.
Essa escalação é uma abordagem criativa para entender as diferentes classes de ativos e suas características. Lembre-se de que, assim como no mercado financeiro, a performance dessas “posições” pode variar ao longo do tempo, e a alocação ideal dependerá dos objetivos e perfil de risco de cada indivíduo.
Fernando Godoy cursou Administração de Empresas na FGV com foco em Gestão Estratégica, atuou por 2 anos em empresa de capital aberto e possui 7 anos de experiência no mercado financeiro, com ênfase em investimentos internacionais. Está no time da Portofino MFO há 5 anos, 3 deles como sócio.
Em um mundo cada vez mais globalizado, os mercados financeiros assumem papel central na economia e no dia a dia das pessoas. Esses mercados são ricos em terminologias, conceitos e jargões que, muitas vezes, podem parecer um idioma à parte para aqueles que não estão intimamente familiarizados com o setor.
Como vocês sabem, o nosso propósito aqui na Portofino Multi Family Office é “proteger e ampliar o patrimônio de pessoas, famílias e empresas de forma sustentável e multigeracional”, apoiando nossos clientes na tomada de decisões e em todos os dilemas enfrentados nos mercados financeiros globais.
Os termos financeiros, quando não compreendidos, podem ser barreiras à participação efetiva dos indivíduos, dificultando decisões informadas e criando obstáculos à educação financeira. Este dicionário busca, portanto, ser mais do que uma mera coletânea de definições; é uma ferramenta para ampliar o entendimento e a acessibilidade ao complexo mundo financeiro.
Nós o convidamos a mergulhar neste universo, a explorar cada termo e a desvendar os mistérios da linguagem do mercado financeiro. Em um mundo em constante mudança, a educação e o entendimento são os faróis que iluminam nosso caminho.
Que este dicionário seja um apoio em sua jornada de descoberta e aprendizado e, ao mesmo tempo, tenha a certeza de que estamos aqui para apoiar e cuidar de tudo que for mais importante para você.
Ativos e termos relacionados
Stock: ação de uma empresa.
Equity: participação acionária de uma empresa.
Small-Cap, Mid-Cap, Large-Cap: as ações são frequentemente categorizadas pelo tamanho da capitalização de mercado da empresa.
Fixed Income: Renda Fixa. Inclui títulos de dívida emitidos por governos e empresas, como títulos do tesouro, títulos corporativos e municipais.
Bond: título de renda fixa de um governo ou empresa.
Treasury Bonds: títulos de dívida emitidos pelo governo federal.
Corporate Bonds: títulos emitidos por empresas privadas ou públicas.
Municipal Bonds: emissões de dívida por governos locais.
Cash and Equivalents: ativos líquidos de baixo risco, como dinheiro em caixa, depósitos bancários e títulos do mercado monetário.
Rating: agências de classificação de risco como Standard & Poor’s, Fitch e Moody’s atribuem notas para a solvência de empresas e países que variam de D (mais arriscado) a AAA (menos arriscado).
High Grade: empresas com baixa classificação de risco. Em sua maioria AA ou AAA.
Investment Grade: empresas classificadas com “grau de investimento”. Em sua maioria de BBB- a AAA.
High Yield: empresas com classificação média de risco, geralmente entre B- e BB+. Investidor espera retornos mais elevados para esses títulos.
Fallen Angels: termo utilizado para empresas que eram classificadas como investment grade, mas hoje estão enquadradas no universo de high yields.
Preferreds: títulos de renda fixa com características de renda variável. Eles ocupam uma posição intermediária de subordinação entre as ações ordinárias (common stock) e os títulos de dívida tradicionais (bonds). Equivalentes as Letras Financeiras do Brasil.
Junk Bonds: termo usado no mercado para empresas com alta classificação de risco. Normalmente de CCC+ até D. Risco de inadimplência, porém alta expectativa de retorno.
Real Estate: investimentos em propriedades comerciais, residenciais ou industriais.
REITs (Real Estate Investment Trusts): fundos de investimento que detêm e gerenciam propriedades imobiliárias.
Bridge-Loans: empréstimo-ponte. Frequentemente usados por incorporadoras para financiar início de obras no setor imobiliário.
Commodities: matérias-primas físicas, como ouro, prata, petróleo, gás natural, trigo, milho, soja, etc.
Private Equity: investimentos em empresas não listadas em bolsa (privadas), geralmente através de aquisições diretas ou fundos.
Venture Capital: os fundos de venture capital investem em startups e empresas em estágios iniciais de desenvolvimento, geralmente em setores de alta tecnologia e inovação.
Buyout: os fundos de private equity buyout focam na aquisição de empresas inteiras ou de uma participação majoritária em empresas. Em sua maioria, empresas já estão maduras e os fundos buscam aumentar o valor da empresa por meio de otimização operacional, expansão e outras estratégias.
Growth Equity: uma empresa “growth” é aquela que prioriza e busca atingir o crescimento exponencial em um curto período. Os fundos de growth equity investem nessas empresas, que normalmente se encontram em estágios intermediários de desenvolvimento e estão buscando financiamento para expansão.
Value Equity: a ideia por trás da value equity é encontrar oportunidades de investimento em empresas que, por diversos motivos, estão sendo negociadas a preços mais baixos do que realmente valem. Normalmente já são empresas estabilizadas que geram fluxo de caixa positivo.
Distressed: fundos de private equity distressed se concentram em investir em empresas em situações financeiras difíceis, como falências ou reestruturações. Eles buscam oportunidades para adquirir ativos a preços descontados e, após a reestruturação, procuram obter lucro com a recuperação da empresa.
Special Situations: situações atípicas ou operações não corriqueiras no mercado financeiro. A maioria dos fundos de Special Sits (nome usado pela indústria) focam na recuperação de empresas em dificuldade, com um certo grau de depreciação em seu valor visando altos retornos no longo prazo.
Secondary: os fundos de private equity secundários compram participações em fundos de private equity existentes de outros investidores, geralmente quando o fundo não está no período de resgate, gerando liquidez para o detentor do ativo.
FoF (Fund of Funds): fundo que investe em outros fundos.
Private Credit: investimentos em dívida ou empréstimos emitidos por empresas que não são negociados em bolsas de valores públicas.
Hedge Fund: um fundo de investimento que busca retornos elevados usando várias estratégias de investimento, como juros, moedas, ações, commodities e outros, frequentemente incluindo derivativos. Estrutura similar aos fundos multimercado no Brasil.
Legal Claims: venda de crédito contido em processos judiciais.
Co-investment: investimento minoritário feito diretamente em uma empresa operacional, juntamente com um patrocinador financeiro ou outro investidor de capital privado.
Index: índices de mercado. Uma medida estatística do desempenho de um grupo de ações ou ativos financeiros. Esses índices podem ser relacionados a qualquer classe de ativos, sendo os mais comuns de renda fixa e renda variável.
ETF (Exchange Trade Fund): fundo de índice, negociado em bolsa.
UCITS (Undertakings for Collective Investment in Transferable Securities): organismos de investimento coletivo em valores mobiliários. Grosso modo, são os ETFs europeus.
Mutual Fund: fundo de investimento. Em sua maioria, investem em ativos mais líquidos.
Serviços
Investment Banking (IB): oferece uma variedade de serviços financeiros para empresas e governos, incluindo emissão de títulos, captação de recursos, consultoria financeira estratégica e M&A. Normalmente são acionados para operações de grande porte.
Mergers and Acquisitions (M&A): processo de fusão ou aquisição de empresas.
Asset Management: gestão de ativos. Envolve a administração de portfólios de investimentos em nome de investidores individuais, institucionais e corporativos. Isso pode incluir gestão de ações, títulos, imóveis e outros ativos.
Wealth Planning: planejamento financeiro. Oferece orientação e estratégias personalizadas para indivíduos e famílias gerenciarem suas finanças pessoais, economizarem para metas de longo prazo e planejarem a sucessão patrimonial. Frequentemente envolvem questões jurídicas.
Private Banking: fornece serviços financeiros personalizados e de alto nível para indivíduos de alto patrimônio líquido, incluindo gestão de investimentos, planejamento financeiro, crédito e serviços bancários.
Banker: pessoa encarregada de atender clientes em uma instituição bancária.
Broker Dealer: uma empresa que facilita a compra e venda de ativos financeiros em nome dos investidores.
Brokerage: comissão do banker ou time detentor do relacionamento da conta.
Banking: serviços bancários corriqueiros, como soluções para cartões de crédito e débito, transferências, pagamentos, entre outros.
Termos gerais
Stock Exchange: bolsa de valores. As maiores do mundo são NYSE (Bolsa de Valores de Nova York), NASDAQ, Shanghai Stock Exchange, EuroNext e Japan Exchange Group.
Initial Public Offering (IPO): é o processo pelo qual uma empresa se torna de capital aberto.
Derivatives: instrumentos financeiros cujo valor é derivado de outro ativo subjacente, como futuros, opções e swaps.
Forex ou FX: o mercado onde as moedas estrangeiras são compradas e vendidas.
SOFR (Secured Overnight Funding Rate): taxa de juros overnight americana, recente substituta da LIBOR (London InterBank Offered Rate). Se equivale ao CDI no Brasil.
FED (Federal Reserve): banco central dos EUA.
FOMC (Federal Open Market Committee): Comitê Federal, equivalente ao COPOM. Nele é decidida a variação da taxa de juros e outros assuntos importantes para a economia americana.
Interest Rate: taxa de juros.
Suitability: análise do perfil do investidor.
KYC (Know Your Client): processo frequentemente usado na abertura de contas em instituições financeiras. Serve como diligência para comprovar a origem dos recursos.
POA (Power of Attorney): Mandato. É um documento legal assinado por duas partes, no qual uma delas concede o direito de atuar em nome da outra perante instituições financeiras. Normalmente restringindo apenas para investimentos.
Termos relacionados a investimentos
Bullish: perspectiva otimista em relação a um ativo ou ao mercado em geral. Um investidor ou trader é considerado “bullish” quando acredita que os preços irão subir. Bull de touro.
Bearish: uma perspectiva pessimista em relação a um ativo ou ao mercado em geral. Um investidor ou trader é considerado “bearish” quando acredita que os preços irão cair. Bear de urso.
Dovish: uma política ou postura monetária que favorece taxas de juros mais baixas, flexibilidade e estímulo econômico. Por exemplo, um comunicado “dovish” de um banco central pode indicar a possibilidade de cortes nas taxas de juros.
Hawkish: política ou postura monetária que favorece taxas de juros mais altas e um controle mais rígido da inflação. Um comunicado “hawkish” de um banco central pode indicar a possibilidade de aumentos nas taxas de juros.
Long: uma posição em que um investidor possui um ativo na expectativa de que seu preço aumentará, permitindo que ele venda a um preço mais alto no futuro.
Short: uma posição em que um investidor vende um ativo que não possui, com a expectativa de que seu preço diminuirá. Eles planejam comprar o ativo a um preço mais baixo para obter lucro.
Over/Under Weight: quando gestor está com um viés maior ou menor, respectivamente, para uma determinada estratégia.
Resistance: um nível de preço em que um ativo historicamente teve dificuldade em romper para cima. Pode indicar uma possível reversão de tendência.
Support: nível de preço em que um ativo historicamente teve dificuldade em cair abaixo. Pode indicar um nível em que a demanda pelo ativo é mais forte.
Trend: a direção geral em que os preços de um ativo estão se movendo ao longo do tempo. Pode ser de alta (ascendente), de baixa (descendente) ou lateral (sem direção clara).
Moving Average: um indicador técnico que suaviza os preços ao longo de um período, ajudando a identificar tendências. Média móvel.
Candlestick: gráfico que mostra os preços de abertura, fechamento, alta e baixa de um ativo em um determinado período. Os padrões de candlestick podem ser usados para analisar a ação dos preços.
Gap: diferença no preço entre o final de um período de negociação e o início do próximo período, geralmente devido a eventos significativos durante a noite.
Leverage: alavancagem. O uso de fundos emprestados para aumentar o potencial de retorno de um investimento. No entanto, também aumenta o risco. Usa-se muito nos EUA a carteira de ativos como colateral para pegar empréstimos, também caracterizado como uma alavancagem.
Spread: a diferença entre os preços de compra (ask) e venda (bid) de um ativo. Quanto menor o spread, mais líquido é o mercado.
Benchmark: padrão de referência do mercado utilizado para avaliar o desempenho de uma estratégia.
Coupon: pagamento por um investimento de um valor pré-acordado, pode ser uma porcentagem com taxa pré (mais comum) ou pós-fixada. O montante pode ser pago na conta corrente do investidor ou dentro de um veículo que faz o reinvestimento.
Yield: taxa de retorno recebida ao investir em um bond, determinada pela variação do seu preço e dos cupons recebidos durante a vida do investimento. Existem vários tipos usados por investidores de renda fixa. Os quatro mais comuns são:
Yield to Maturity: é a taxa de juros que iguala o valor presente dos fluxos de caixa futuros de um bond ao seu preço atual, basicamente é o retorno que o investidor obtém ao manter o título até o vencimento;
Yield to Call: mais comum entre emissores com ratings abaixo de grau de investimento. Certos bonds permitem que o emissor pague o principal antes do vencimento. Mede o retorno até a data específica de call;
Yield to Worst: menor yield entre as diferentes datas de call. Mede o menor retorno possível no investimento no bond (assumindo que o emissor não entre em default);
Current Yield: cupom dividido pelo preço. Uma forma simples de medir o carrego do bond.
Default: termo para o popular calote. Inadimplência e não cumprimento de condições legais.
Duration: duração de um ativo financeiro que consiste em fluxos de caixa fixos, como um título. É a média ponderada dos tempos até que esses fluxos de caixa fixos sejam recebidos. Em palavras mais simples, é o tempo que o investidor recebe o valor que aportou de volta contando com o recebimento de juros. Duration também é constantemente associado a taxa de juros, no qual, mantendo outras variáveis constantes, é o que um ativo tende a variar com aumento e diminuição relativa a 1% na taxa de juros.
Trigger: eventos específicos que desencadeiam ações ou mudanças nas condições de um investimento.
Este conteúdo é regularmente atualizado com novos termos do mercado. Se desejar conversar sobre algum deles ou sugerir a inclusão de outros, estamos à sua disposição.
Fernando Godoy cursou Administração de Empresas na FGV com foco em Gestão Estratégica, atuou por 2 anos em empresa de capital aberto e possui 7 anos de experiência no mercado financeiro, com ênfase em investimentos internacionais. Está no time da Portofino MFO há 5 anos, 3 deles como sócio.
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