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Em 2019, o valor do ouro chegou ao nível mais alto em seis anos, atingindo em torno de US$ 1.557,11 a onça. Apenas neste ano, o preço do metal precioso subiu mais de 34%. Além disso, economistas preveem que o valor deve continuar crescendo em 2020.

 

 

Por esse motivo, “como investir em ouro?” é um dos principais questionamentos dos investidores.

 

 

Para descobrir a resposta da pergunta citada, siga a leitura do artigo.

 

 

Como investir em ouro? Entenda a alta no preço do metal precioso

 

 

Nos últimos meses, diferentes portais de notícias citaram o ouro como um ativo interessante para variar as aplicações financeiras.

 

 

O aumento do preço do metal precioso entre 2018 e 2019 ocorre por conta do comportamento dos investidores que, com medo de uma nova recessão mundial, derivada pelas mudanças na política e na economia externa, consideram mais seguro investir no ouro do que em outras áreas da economia ou do mercado financeiro.

 

 

A guerra comercial entre EUA e China e a recente explosão da refinaria de petróleo mais importante da Arábia Saudita – por conta do conflito no Iêmen – são alguns dos motivos que causam a incerteza aos investidores.

 

 

Como o valor do ouro está atrelado ao dólar, no momento em que a moeda estadunidense sobe de valor, o preço da onça também apresenta aumento. Sendo assim, como recentemente o valor da moeda tem avançado, o custo do ouro apresenta crescimento.

 

 

Como investir em ouro no Brasil? Devo considerar o metal em minhas aplicações?

 

 

Apesar de uma queda em outubro, a tendência é que o ouro continue como um bom investimento para quem quer segurança em tempos de crise.

 

 

Quem quer investir em ouro possui três opções. Uma delas é comprar ouro físico com vendedores especializados, no entanto, é a opção menos indicada.

 

 

Por meio da B3, o investidor tem outra forma de comprar o metal. Para isso, você deve abrir uma conta em uma corretora que possui aprovação da Bolsa de valores, como a BTG Pactual. Cabe ressaltar que essa forma é a mais segura, já que o investidor não precisa manter as barras físicas consigo.

 

 

A última opção é investir em fundos lastreados em contratos financeiros de ouro.

 

 

Mesmo assim, em tempos de instabilidade global, será que o ouro é realmente a melhor opção aos investidores?

 

 

Em entrevista para o portal Estadão, Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos, explicou que o baixo patamar dos juros também contribui para a valorização do ouro.

 

 

“Hoje mais da metade das taxas de juros no mundo está negativa. Um investidor alemão, por exemplo, não vai investir em um título de trinta anos em seu país que vai pagar menos do que ele colocou. Nesse cenário, para preservar valor a pessoa corre para ouro”, explica.

 

 

Entretanto, Cantreva chama atenção que, historicamente, o ouro não tem boa rentabilidade de longo prazo. “De tempos em tempos ele sobe, quando há algum estresse no mercado. É um hedge (proteção financeira) em tempos de medo.”

 

 

De acordo com o time de especialistas da Portofino Investimentos, existem outros recursos mais rentáveis e mais seguros a longo prazo do que o investimento no metal precioso.

 

 

Como explica Mario Kepler, uma das principais sugestões dos gestores é a alocação em ativos de renda variável, como por exemplo os fundos de ações, pois as empresas tendem a se beneficiar nesse cenário de juros baixos, assim tendo uma performance melhor durante esse ciclo. Nós, da Portofino, preferimos fazer esse tipo de alocação direto em fundos com gestores focados no longo prazo, investindo em empresas perenes.

 

 

Outra opção interessante são os fundos imobiliários, que aliam duas estratégias – tanto de ganho de capital como de rendimento. Além disso, os dividendos pagos mensalmente são isentos de IR e geralmente atrelados a contratos atípicos de 5 a 10 anos de duração, trazendo assim maior segurança na hora de investir. Durante o ciclo expansionista, a vacância tende a diminuir e o valor dos imóveis a se apreciar, fazendo com que o valor da cota dos FIIs mantenham sua tendência a subir e ter um retorno maior que a taxa de juros.

 

 

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