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Família Portofino,

Na quinta-feira, 17 de março, participamos de um jantar da Esfera Brasil com Rogério Marinho, Ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil.

Trajetória

Rogério Marinho, hoje no Partido Liberal, já foi Secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte entre 2012 até 2014. Depois disso foi Deputado Federal pelo o estado até ser convidado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir como Secretário Especial de Previdência e Trabalho do Brasil.

No cargo, Marinho foi coordenador do governo em aprovar a Reforma da Previdência e o projeto “Carteira Verde-Amarelo”, que visava combater o desemprego por meio de incentivos fiscais. Logo depois, foi convidado para ser o Ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil no começo de 2020, cargo que ocupa até hoje.

Rogerio Marinho em pronunciamento transmitido pela TV Globo.

Feitos da gestão

O ministro começou seu discurso no jantar falando que o empreendedor gera riqueza no país, sendo pequeno ou grande. Ademais, completou dizendo que o papel do governo é não atrapalhar.

Na sequência, como não podia ser diferente, Marinho começou a comentar sobre os feitos dentro da pasta. Ele ressaltou que a principal meta é a redução das desigualdades regionais no Brasil. Como exemplo, ele mencionou que pretende, até 2023, que 90% da população tenha esgoto, sendo que atualmente mais de 100 milhões de pessoas não têm acesso ao tratamento de esgoto. Em contrapartida, como afirma o político, o Brasil está entre as 10 maiores economias do mundo.

Entre outros feitos, ele citou:

  • Gastos R$ 4,5 bilhões em obras de segurança hídrica;
  • O desenvolvimento de um trabalho para levar água de qualidade para a população;
  • Criação de um novo fundo que tem R$ 715 milhões para estados e municípios;
  • Extensão da linha férrea;
  • Novo marco hídrico com projetos aprovados de R$ 10,92 bilhões entre os nove leilões de saneamento básico;
  • Número de captação de recurso via debênture incentivada de 2015-2018 triplicou entre o ano de 2020-2021;
  • Obras com parceria entre o setor público e privado seguindo os critérios ESG.

Marinho também comentou sobre o déficit de habitação no Brasil. Segundo ele, nos últimos 20 anos o Brasil deu 200 mil títulos de propriedade aos pequenos produtores rurais. Neste governo, Marinho afirma que foram 340 mil títulos nos últimos três anos.

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“Cemitério de obras”

Continuando seu discurso no jantar, Marinho avançou no campo das obras. Ele comentou que praticamente todos os governos que entram em um novo mandato abandonam obras anteriores. Rogério Marinho citou que recebeu 170 mil obras inacabadas, afirmou que “o Brasil é um cemitério de obras” e destacou que já ativou 140 mil obras, com 15.600 entregues. As outras 30 mil, de acordo com Marinho, têm algum problema ligado à empresas ou ao ministério público.

Reforma da Previdência

Ao comentar sobre sua passagem como articulador do governo para a aprovação da Reforma da Previdência, o ministro ressaltou que, na verdade, são R$ 1,1 trilhão economizados com o projeto, e não somente os R$ 800 bilhões.

Panorama do governo Bolsonaro

Em relação ao governo de forma geral, Marinho ressaltou que os maiores problemas são a desigualdade regional no Brasil e que o nordeste tem 28% da população do Brasil e apenas 14% do PIB.

Ele ponderou que o mandato do presidente Jair Bolsonaro passou por fatores como a pandemia de coronavírus, a guerra entre Rússia e Ucrânia, facada, entre outras situações que, na visão do ministro, pioraram sua reputação. Contudo, ele fez questão de destacar que é um governo que “trabalha em silêncio” e entrega muito, mas que infelizmente a grande imprensa cria narrativas que não refletem a realidade da gestão.

Por fim, Marinho disse que Bolsonaro é um homem rude, não tem filtro, mas tem a verdade. O político antes de finalizar ainda comentou que parece que nós temos saudades dos líderes pretéritos, os quais eram acusados de assaltar as estatais e de corromper as pessoas.

Esta é uma iniciativa Portofino Multi Family Office e EsferaBR com o propósito de fomentar o diálogo entre políticos e empresários brasileiros. A nossa opinião é neutra e não é partidária.