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O fato de concentrar perdas de 40% em 2020, em dólar, e o alívio na curva de longo prazo dos juros futuros são os responsáveis pela valorização do Ibovespa neste pregão, a despeito de um desempenho tímido em Nova York e perdas na Europa.

Às 13h30, o Ibovespa operava em alta de 1,44%, aos 97.113 pontos, próximo da máxima do dia, de 97.166 pontos. Na mínima, aos 95.653 pontos, o índice chegou a cair 0,09%, em linha com uma abertura negativa em Nova York.

O volume financeiro totalizava R$ 7,6 bilhões, com projeção de atingir R$ 20,34 bilhões até o fim do dia.

Em Nova York, o Dow Jones sobe 0,06%, o S&P 500 tem alta de 0,32% e o Nasdaq avança 0,84%. Já o EEM, principal fundo de índice (ETF) de mercados emergentes, recua 0,53%, o que mostra o menor apetite pelos ativos mais arriscados.

Ne Europa, o índice Stoxx 600 cai 1,05% e a Bolsa de Londres tem baixa de 1,27%.

No exterior, os investidores seguem cautelosos com o aumento dos casos do coronavírus, com impacto sobre o ritmo de retomada das economias.

No Brasil, o reflexo é visto nas ações das exportadoras, como CSN ON, Minerva ON e Usiminas PNA, que recuam 2,36%, 1,14% e 1,05%.

Embora o temor sobre a atividade global exista, a bolsa brasileira tem um pregão em alta. A explicação, segundo profissionais do mercado, está em um certo alívio local e no fato de a bolsa brasileira já ser penalizada desde agosto.

“A bolsa brasileira saiu na frente na queda e não teve esse rali como o S&P depois da crise. Então, o Ibovespa tem um valor menos esticado das ações”, afirma Thomás Gibertoni, especialista da Portofino Multi Family Office, detalhando que enquanto o mercado subia no exterior, o Ibovespa já recuava com riscos fiscais e ruídos políticos.

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