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Tradicionalmente considerado o porto seguro dos investidores, a cotação do ouro sobe conforme a gravidade das crises financeiras. Como os impactos do novo coronavírus na economia estão entre os mais fortes da história, não é de se surpreender que o valor do ouro esteja atingindo patamares históricos. A cotação do metal disparou, ultrapassou até mesmo o nível de 2011 e se aproximou dos 2 mil dólares a onça troy (31,1035 gramas) nos índices futuros. No final da manhã dessa segunda-feira, operava em alta de 2,05%, a 1.964,60 dólares a onça troy. A expectativa dos especialistas é que ela suba ainda mais. “As pessoas estão com receio do poder de compra do dinheiro, então estão comprando mais ativos físicos, como ouro, casa e ações de empresas”, diz Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos.

É impossível falar de ouro sem falar de dólar. Até o dólar se tornar a principal moeda do mundo, o ouro era o principal valor de transação, acompanhando a libra esterlina da potente Inglaterra, antes da Primeira Guerra Mundial. Com o fortalecimento da economia dos Estados Unidos no pós-guerra, o dólar substituiu o ouro e hoje é responsável por 80% de todas as transações mundiais. Por isso é natural e histórico que os investidores se refugiem no ouro quando a economia e a moeda americana não vão bem.

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