A proposta da Reforma da Previdência (2019), recebida pelo Congresso Nacional em 20 de fevereiro e elaborada pela equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro, apresenta mudanças para o sistema previdenciário.
Os elevados gastos públicos, aumento da expectativa de vida do brasileiro e crescimento da população idosa no Brasil são alguns dos fatores que justificam a decisão do governo de buscar a aprovação da reforma da previdência em 2019.
Neste artigo, você entenderá quais são os impactos da Reforma da Previdência 2019 no mercado financeiro e como as suas aplicações poderão ser influenciadas com a aprovação da proposta.
Siga a leitura do artigo para entender mais sobre o assunto.
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O que o mercado espera com a Reforma da Previdência 2019
Desde 2014, o Brasil enfrenta dificuldades em sua gestão orçamentária. Devido a baixa arrecadação do Governo Federal e o crescimento das despesas obrigatórias, nosso país conta com uma baixa nos investimentos em infraestrutura e aumento na dívida pública.
Com isso, a tendência foi o aumento da desconfiança dos investidores estrangeiros e a retirada de suas aplicações realizadas em nosso país. Um impacto considerável, resultado da falta de confiança de grandes investidores, foi o aumento dos juros. Com isso, tivemos como resultado o descontrole inflacionário e a degradação da atividade econômica.
Mas, afinal, o que muda com a Reforma da Previdência 2019? Quais são os seus impactos para o mercado financeiro?
O principal objetivo da Reforma da Previdência é a redução do déficit atual e futuro. De acordo com as projeções realizadas pela equipe econômica do governo, a Reforma promete economizar cerca de 1 trilhão de reais em dez anos.
Isso implica no equilíbrio das contas públicas, crescimento do PIB e manutenção dos baixos juros. Além disso, a tendência é que a Reforma aumente a confiança dos empresários brasileiros e estrangeiros, gerando crescimento e atraindo mais investidores ao nosso país.
Reforma da Previdência 2019 e os seus impactos nos investimentos
Se a Reforma da Previdência for aprovada e as contas públicas, juros, câmbio e inflação se mantiverem sob controle, teremos um impacto positivo em relação a Bolsa e em diversos tipos de investimentos.
Analistas prevêem que a melhora na conjuntura representará uma rápida retomada do mercado, o que impactará diretamente no resultado das empresas listadas, e assim elevando o índice Ibovespa.
No cenário mencionado, a Bolsa de Valores tende a apresentar um movimento de alta expressivo. Assim, os investidores com uma carteira diversificada terão mais chances de obter melhores rendimentos.
No entanto, isso não significa que todo o capital deverá ser investido em ações. Atualmente, existem também outras aplicações interessantes aos investidores, como os Fundos de Investimento (Fundo Multimercado, Fundos de Investimentos em Ações, Fundos no Exterior e Fundos Alternativos, por exemplo), Debêntures Incentivadas, entre outros.
Enquanto o cenário não se define, o ideal é diversificar a carteira de investimentos. Assim, você estará preparado caso a reforma seja ou não aprovada – por mais que a sua aprovação seja vista com otimismo pelo mercado financeiro.
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