Afinal, qual a melhor opção: seguro de vida ou previdência privada? Ambas as ferramentas são utilizadas para a proteção de renda e patrimônio. No entanto, é importante a compreensão de que eles possuem benefícios e características específicas.
No artigo de hoje, você entenderá qual é a melhor opção – seguro de vida ou previdência privada – para você e sua família.
Siga a leitura para saber mais!
Seguro de Vida ou Previdência Privada? Saiba quais são as suas principais diferenças
Muitos investidores possuem dúvidas entre realizar um seguro de vida ou previdência privada. Ambos possuem características de investimentos a longo prazo, no entanto, possuem especificidades, que são determinantes para a sua utilização.
Verifique, a seguir, as principais características de cada um dos produtos.
Previdência privada
Existem dois tipos de produtos de previdência – PGBL e VGBL – que possibilitam a escolha entre a tributação progressiva ou regressiva, com redução de base tributável de até 12% (quando o IR é declarado na modalidade completa e o produto escolhido é PGBL).
O seu principal objetivo é gerar o acúmulo de recursos a longo prazo, possibilitando que o titular usufrua-o ainda em vida. Em geral, os investidores utilizam a previdência privada como uma estratégia na transmissão de recursos aos herdeiros, pois tal produto não entra em inventário.
Diferente do seguro de vida, a previdência privada vem sendo tributada pelo Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) em vários estados brasileiros, que consideram o valor acumulado dos fundos como uma herança.
Seguro de vida
O seguro de vida tem como propósito a proteção da família no caso da falta inesperada do segurado. Desta forma, o investidor não recebe, necessariamente, os recursos em vida, visto que a maior parte deles é direcionada justamente para a proteção dos dependentes caso o segurado esteja condicionado a um sinistro.
Assim como a previdência privada, o seguro de vida não entra em inventário. No entanto, o investimento só será acessível à família no caso de ausência do segurado.
Por esses motivos, não devemos confundir o seguro de vida com a previdência privada ou como um investimento.
O ideal é que o seguro de vida e a previdência privada se complementem, junto com outros ativos em um planejamento financeiros.
Previdência privada ou seguro de vida: entenda a opinião dos especialistas da Portofino Investimentos
Para investir o patrimônio de forma efetiva, não há uma fórmula mágica: é preciso entender as necessidades específicas de cada cliente e, assim, montar uma estratégia específica para o alcance dos resultados esperados.
Por esse motivo, é complexo apresentamos a melhor opção para o cliente. A escolha mais assertiva será aquela que vai de acordo com os objetivos de vida de cada investidor.
Geralmente, a melhor opção é associar os dois tipos de aplicações pois, como vimos, cada uma delas apresenta especificidades.
Se você é um investidor com filhos jovens (de até 10 anos, aproximadamente), está em fase de acúmulo de patrimônio, o investimento em um seguro de vida à termo pode ser uma opção interessante. Ele possui um vencimento contratual, permitindo que você defina um período específico de tempo e uma taxa fixa. Assim, foi projetado apenas para proteger os dependentes no caso de morte prematura de seus responsáveis.
Em geral, o seguro de vida a termo exige um menor investimento mensal, o que é benéfico para clientes que possuem outras aplicações em conjunto. O diferencial de preço entre o seguro vida-inteira e a termo pode ser investido numa previdência privada e outros ativos em uma carteira de investimentos.
Para ilustrar a situação, criamos um personagem fictício. Marcos é profissional liberal, possui 40 anos, é pai de dois filhos, com 9 e 10 anos. Seu patrimônio líquido é de 1 milhão de reais.
No caso da sua falta, não seria possível cobrir os próximos anos de estudos dos filhos (ensino fundamental, médio e ensino superior) + custo básico de vida (10 mil por mês), pensando em uma remuneração de 0,5% a.m, líquido.
No caso de Marcos, contribuir pela alavancagem do seguro a termo nestes 14/15 anos, com o objetivo de cobrir os custos da família – ao invés da previdência – seria a opção ideal, visto que o custo é menor que o resgatável (vida inteira).
Se você possui dúvidas entre realizar um seguro de vida ou previdência privada, entre em contato com nossos assessores. Basta clicar aqui para falar via e-mail ou clicar no item no canto direito da tela, para um chat virtual.
Gostou do artigo? Deixe o seu comentário!
Comentários