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Diversificar a cesta de ovos não basta, é preciso variar o galinheiro

“Diversificação” é lema mais velho que andar para frente no universo dos investimentos. Aquela velha história, “não coloque todos os ovos numa só cesta”.

Com a Selic na mínima histórica de 2,25% ao ano e apontando para baixo, no entanto, essa analogia famosa merece ser expandida. A necessidade de se expor a mais riscos em busca de ganhos potencialmente maiores exige, também, diversificar entre os galinheiros. Seja para mitigar perdas ou, no melhor dos casos, engordar o patrimônio ao longo dos anos.

“O Brasil representa 3% dos ativos globais”, conta Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos. “Mesmo que esteja diversificado no Brasil, existem os 97% de investimentos que você não tem acesso diretamente.”

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Diversificação deve visar também o exterior

Diversificação é um antigo lema do universo dos investimentos. Com a taxa básica Selic na mínima histórica, aos 2,25% anuais, e com chance de seguir em queda, esse pensamento ganha ainda mais relevância. Na busca por ganhos potencialmente maiores, as fronteiras também podem ser testadas.

“O Brasil representa 3% dos ativos globais”, afirma Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos. “Mesmo que esteja diversificado no Brasil, existem os 97% de investimentos que você não tem acesso diretamente.”

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Mercados globais se preocupam mais com Biden do que com Trump

Na tarde da quinta-feira, 9, o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, favorito nas pesquisas, apresentou seu plano econômico no estado da Pensilvânia, próximo a sua cidade natal. O pronunciamento impactou levemente o mercado financeiro porque vai em direção contrária ao “America’s First” (América Primeiro) de Donald Trump. Próximo ao pronunciamento, o S&P 500, índice que compõe 500 ativos nas bolsas americanas Nasdaq e NYSE, sofreu uma queda pequena, inferior a 100 pontos e nesta sexta-feira, 10, continua operando em ligeira baixa, de 0,7%. Apesar de o discurso ter sido claramente anti-mercado, a influência nas bolsas não foi maior porque o favoritismo de Biden ainda não é significativamente maior ao de Trump nos colégios eleitorais. “Durante essa crise, Donald Trump focou quase singularmente nas bolsas, no Dow Jones e na Nasdaq, não em vocês, nas suas famílias”, disse Biden em seu discurso.

A eleição de Biden preocupa bastante o mercado porque, como ex-vice-presidente de Barack Obama, pretende dar continuidade ao programa democrata, que prioriza o bem-estar social em detrimento ao mercado financeiro. Sob o protecionismo conservador do presidente Donald Trump que apertou o cerco aos imigrantes e extinguiu o “Obama Care”, programa de saúde gratuito às pessoas mais vulneráveis, as moradias se valorizaram, a confiança dos investidores aumentou e a inflação se manteve em patamares baixos. Tudo isso contribuiu para que, antes da Covid-19, a economia dos Estados Unidos acelerasse e conquistasse as taxas de desemprego mais baixas dos últimos 50 anos.

Biden, por sua vez, coloca em primeiro lugar a proteção às camadas mais pobres, aumento do emprego, investimento em infraestrutura e maior salário para professores, tudo isso, entretanto, seria contrabalanceando com o aumento de impostos. “Trump diminuiu bastante as regulamentações, do sistema financeiro, do meio ambiente, tudo isso deixou o mercado mais livre. Biden preocupa muito o mercado porque junto com esse aumento de tributos deve vir um possível aumento nas regulamentações”, diz Adriano Canteva, sócio da Portofino Investimentos.

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Sinais de retomada animam mercado e Ibovespa encosta em 100 mil pontos

Seguindo a tendência de retomada da atividade econômica e dos números positivos da indústria e do comércio no país, o Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, encostou nos 100 mil pontos, patamar que não atingia há quatro meses, desde o aumento da contaminação pelo novo coronavírus do país e o derretimento da bolsa brasileira. Nesta quarta-feira, 8, a bolsa fechou nos 99.769 pontos, alta de 2,05%, refletindo valorização generalizada dos papéis negociados na B3 com as sinalizações de que o ponto mais agudo da crise para a economia ficou para trás.

A principal influência na alta desta quarta foi a divulgação de números do varejo brasileiro, superior ao dobro da expectativa do mercado. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que em maio as vendas no varejo cresceram 13,9% em relação a abril, quando houve queda brutal de 16,8% no comércio. Apesar de a base de comparação com abril ser baixa, as informações do comércio indicam que o ponto mais difícil foi superado e que a reabertura gradual e a adaptação do comércio a nova realidade ajudou a não parar a movimentação econômica. No acumulado do ano, no entanto, os índices estão em -3,9% em relação a 2019, o que mostra que ainda há um longo caminho para voltar aos patamares pré-pandemia e podem haver novas ondas de pessimismo.

“A maioria dos países colocou na economia cerca de 10% de déficit nominal. Com os juros baixos, isso incentiva as pessoas a tomarem empréstimos e consumir mais”, diz Thomas Gilbertoni, especialista da Portofino Investimentos. O otimismo que ocorreu hoje na bolsa brasileira após os dados do IBGE está relacionado a essas medidas que mantém empregos e animam a aquisição de bens e consumo.

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Uber, Spotify, Tesla: empresas que o público adora, mas vêm acumulando prejuízos

Os preços de ações praticados pelo mercado financeiro se movem conforme as expectativas dos investidores em relação ao futuro das empresas. E, o que sempre foi regra, hoje em dia é potencializado pela tecnologia, já que startups crescem apostando em produtos que a população nem sabia que precisava, mas se torna rapidamente dependente do seu uso.

As ações da Tesla, por exemplo cresceram 229% de janeiro até esta terça-feira (7). No mesmo período, a Nikola, marca de caminhões elétricos que quer fazer frente a Elon Musk, subiu 299%. Os papéis de Spotify e Snapchat também voaram: 76% e 56%, respectivamente, de valorização. Virgin Galactic saltou 42% e até a Uber, diretamente afetada pela pandemia do novo coronavírus, está 11% positiva.

Para Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos, a palavra de ordem é disrupção (no sentido positivo, quando algo muda nossa maneira de agir). “Muitas dessas empresas ainda estão crescendo, então seguem investindo para ampliar seu market share”, diz. “Se houver disrupção de mercado nos produtos ofertados, os investidores vão ter mais paciência e esperarão essas empresas amadurecerem.”

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Dólar salta 3,3% e tem maior alta em 3 meses com aversão global a risco

O dólar saltou mais de 3% ante o real nesta quarta-feira, puxado por dia de forte aversão a risco no mundo diante de renovados temores sobre impactos econômicos do Covid-19 e depois de os EUA reascenderem preocupações sobre guerra comercial.

“Ainda vamos ter muitos soluços nos mercados no curto prazo”, disse Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos. Para ele, o cenário de médio e longo prazo ainda aponta real em desvalorização, para patamares perto da faixa entre 5,50 por dólar e 5,75 por dólar.

“Não há grandes fatores para justificar apreciação do real. No passado tínhamos os juros mais altos, hoje não mais. O real tem de andar com as próprias pernas, mas andar com as próprias pernas significa maior diferencial de crescimento a favor do Brasil, e nisso vemos o país em desvantagem”, completou.

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