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Geração Z: o futuro no trabalho e na vida

Geração Z: o futuro no trabalho e na vida

(Tempo de leitura: 6 minutos)

O que você precisa saber:
A Geração Z está emergindo como uma força influente, marcando presença não apenas no mercado de trabalho, mas também nas esferas sociais e econômicas. Caracterizada por uma mistura única de ansiedade e sucesso financeiro, essa geração está redefinindo conceitos tradicionais de trabalho e priorizando o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.


“A geração Z está assumindo o controle”. Pelo menos é assim que o portal The Economist define como a nova geração têm assumido o protagonismo em diversas esferas da vida, principalmente no mercado de trabalho. Esses jovens nascidos entre 1997 e 2012 estão dando o que falar. 

Caracterizados como “incomuns” pelo artigo, os Zoomers têm características muito particulares e condizentes, uma “vibe” toda própria que combina com os tempos modernos. O psicólogo social Jonathan Haidt, da Universidade de Nova York, defende que a ansiedade é uma das principais marcas desse grupo, consequência de suas rotinas e dependências do mundo virtual e das redes sociais. Pesquisas mostram que os americanos entre 15 e 24 anos passam, em média, apenas 38 minutos por dia em comunicação cara a cara, contra quase uma hora na década de 2000.

O uso exagerado das novas tecnologias está afetando diversos aspectos da vida dessa galera. Relacionamentos estão ficando cada vez mais raros, e a depressão é um mal presente por aí. Governos e especialistas já se movimentam para tentar frear essa dinâmica. 

Entretanto, nem todos concordam com a tese do Sr. Haidt, e os holofotes em torno da ansiedade da Geração Z, camuflou outro motivo pelo qual este grupo difere dos outros. Financeiramente, as coisas estão indo extremamente bem para a Geração Z. Isto, por sua vez, muda a atitude em relação ao trabalho.

No mercado de trabalho americano, o número de membros Zoomers que trabalham em período integral está prestes a ultrapassar o número dos Baby Boomers, nascidos entre 1945 e 1964. O poder também está se movimentando para a Geração Z : existem mais de 6 mil CEOs e mil políticos na América que pertencem à geração Zoomer. À medida que esta geração se torna cada vez mais influente, as empresas, os governos e os investidores precisam compreender isto.

Vamos comparar o cenário dos jovens de hoje com os Millennials, nascidos entre 1981 e 1996, geração que antecedeu a Z. Na época em que estes entraram no mercado de trabalho, o mundo atravessava a crise financeira global de 2007-09, um contraponto com os membros da Geração Z dos países ricos, que enfrentam a taxa de desemprego entre jovens mais baixa desde 1991, em 13%. 

Tal panorama mudou a dinâmica para eles. Hoje, explica o artigo do The Economist, a classe jovem tem o benefício de trocar de emprego se quiserem mais dinheiro. Nos Estados Unidos, o crescimento dos salários por hora entre os jovens entre os 16 e os 24 anos atingiu 13% em relação ao ano anterior, em comparação com 6% para os trabalhadores com idades entre os 25 e os 54 anos. Já na Nova Zelândia, o salário médio por hora para jovens de 20 a 24 anos aumentou 10% em comparação com a média, um indicador de 6%.

Essa situação se reflete na melhor qualidade de vida em comparação a outras épocas. O membro médio da Geração Z com 25 anos tem um rendimento familiar anual superior a 40 mil dólares, o que é mais de 50% superior ao rendimento médio dos Baby Boomers da mesma idade.

E não é só de trabalho que eles vivem. Enquanto os Millennials cresceram acreditando que o trabalho é um privilégio e se comportam de acordo, tratando seus chefes com respeito e os agradando, os Zoomers cresceram com a ideia de que o trabalho é um direito. Eles estão priorizando o autocuidado e a vida fora do escritório. É um novo jeito de encarar o mundo. 

Em 2022, os americanos com idades entre 15 e 24 anos gastaram 25% menos tempo em “trabalho e atividades relacionadas ao trabalho” do que em 2007. 

A adaptação da Geração Z não se limita apenas à esfera tecnológica ou à cultura popular, mas também se estende ao cenário econômico e profissional. À medida que esses jovens assumem papéis de liderança e influência, é essencial que as instituições e os líderes compreendam suas atitudes únicas em relação ao trabalho e ao sucesso. 

Enquanto os Millennials moldaram o ambiente de trabalho com uma ética de trabalho árdua, os Zoomers estão redefinindo as prioridades, colocando um maior foco no equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Este fenômeno, embora possa suscitar preocupações sobre a motivação e a produtividade, também oferece oportunidades para uma abordagem mais flexível e adaptável ao mundo do trabalho. A ascensão da Geração Z marca não apenas uma mudança geracional, mas também um convite para repensar e remodelar nossas concepções tradicionais de sucesso e realização pessoal. É uma nova era, uma nova forma de ver o trabalho e a vida.

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(Tempo de leitura: 2 minutos)

O que você precisa saber:
A implementação da Lei 14.831/2024 reflete um crescente reconhecimento da sociedade e autoridades sobre os cuidados com a saúde mental. Em parceria com o Instituto Ame Sua Mente, estamos comprometidos em disseminar a conscientização desde o ambiente escolar. 


Você já parou para pensar que cuidar da saúde mental deveria ser tão natural quanto cuidar do corpo? Em um mundo onde as exigências profissionais e as pressões sociais são cada vez mais intensas, é mais importante do que nunca falar sobre o bem-estar da nossa mente.

A recente implementação da Lei 14.831/2024, que institui uma certificação de dois anos para empresas engajadas na promoção da saúde mental, é um sinal de que as autoridades e a sociedade estão dispostas a investir em programas que incentivam os cuidados sobre essa temática. 

Aqui, na Portofino, apoiamos as iniciativas do Instituto Ame Sua Mente , cujo propósito é promover a conscientização da saúde mental no Brasil desde o ambiente escolar, apoiando educadores a identificar e entender o problema, atuando também na prevenção. O instituto foi fundado em 2018, após mais de 10 anos de pesquisas científicas junto a escolas públicas, trabalho realizado por meio do projeto “Cuca Legal”, em parceria com a Escola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP.

Dados:

  • Mais de 75% dos distúrbios mentais são manifestados antes dos 24 anos.
  • Mais de 50% dos distúrbios mentais são manifestados antes dos 14 anos.
  • 8 em cada 10 jovens no Brasil, que sofrem com algum tipo de transtorno, não recebe tratamento.
  • Seja por estigma ou falta de conhecimento, muitos problemas passam desapercebido.

Acreditamos firmemente que cuidar da saúde mental é cuidar do futuro de nossa sociedade, uma causa tão importante que afeta inúmeras pessoas e famílias no mundo todo, muitas vezes, silenciosamente.

Estendemos a você o convite para apoiar o instituto através de doações para proporcionar recursos, workshops e materiais educacionais sobre saúde mental para estudantes, professores e pais. É uma oportunidade não apenas de educar, mas também de contribuir para uma sociedade mais acolhedora e empática para todos.

Se você quiser apoiar o projeto, as doações podem ser realizadas neste link.

Em caso de dúvidas ou sugestões, entre em contato com a gente para respondermos às suas perguntas e discutirmos como você pode fazer parte dessa importante causa.

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Ayrton Senna: o legado imortal de um herói nacional

Ayrton Senna: o legado imortal de um herói nacional

(Tempo de Leitura: 5 minutos)

Ayrton Senna: O Legado Imortal de um Herói Nacional

Ayrton Senna da Silva, mais conhecido apenas como Ayrton Senna, permanece uma das figuras mais luminosas e reverenciadas na história do automobilismo. Nascido em São Paulo em 1960, Senna transcendeu as pistas de corrida para se tornar um símbolo de excelência e perseverança, tocando corações e mentes ao redor do mundo. Seu legado não é apenas uma coleção de títulos e recordes, mas também uma expressão viva de patriotismo, humanidade e inspiração.

A trajetória de Senna começou no kart, onde sua paixão e habilidade natural pelo automobilismo rapidamente se destacaram. Avançando para a Fórmula 1 em 1984, ele mostrou uma combinação rara de técnica, coragem e intensidade. Durante sua carreira, Senna conquistou três campeonatos mundiais (1988, 1990 e 1991), todos pela McLaren. Suas 41 vitórias em Grandes Prêmios e 65 pole positions colocam-no entre os melhores pilotos de todos os tempos. Seu estilo de pilotagem agressivo e sua capacidade de extrair o máximo de performance em condições adversas, como na icônica primeira volta do GP da Europa em Donington Park em 1993, são estudados até hoje.

A “Lotus preta” e o capacete amarelo. O carro que deu a primeira vitória de Senna na Formula 1.

O amor de Senna pelo Brasil era evidente. Ele carregava a bandeira brasileira em suas voltas de comemoração após muitas vitórias, um gesto que se tornou um símbolo de seu profundo patriotismo. A vitória no Grande Prêmio do Brasil de 1991 é particularmente emblemática, onde, apesar de problemas físicos e mecânicos, Senna não só terminou a corrida como venceu, demonstrando uma resiliência que emocionou o país inteiro.

Ayrton Senna em sua primeira vitória no Grande Prêmio do Brasil no ano de 1991.

As conquistas de Senna são impressionantes: ele venceu quase 25% das corridas que disputou e conquistou a pole position em quase 40% das corridas em que participou. Seu domínio era mais acentuado em condições de chuva, onde sua habilidade sobressaía, ganhando o apelido de “O Mágico” em pistas molhadas. Esses números sublinham um talento excepcional que, até hoje, é celebrado e respeitado no mundo do esporte.

NÚMEROS DA CARREIRA DE SENNA

CategoriaTotal
Corridas disputadas162
Vitórias41
Pódios80
Pole positions65
Voltas mais rápidas19
Campeonatos mundiais3 (1988, 1990, 1991)
Primeira corridaGP do Brasil, 1984
Primeira vitóriaGP de Portugal, 1985
Última vitóriaGP da Austrália, 1993
Última corridaGP de San Marino, 1994
Fonte: Wikipedia

Após sua trágica morte no GP de San Marino em 1994, a família de Senna criou o Instituto Ayrton Senna, liderado por sua irmã, Viviane. O objetivo era transformar o luto em uma causa para o desenvolvimento humano, focando em educação para crianças e jovens brasileiros. Desde então, o Instituto tem impactado milhões de estudantes em todo o país, utilizando métodos inovadores e programas de desenvolvimento que refletem o compromisso de Senna com a melhoria do Brasil.

A influência de Senna vai além das estatísticas e das instituições. Ele se tornou uma figura cultural, simbolizando o ideal de que a paixão e a dedicação podem levar ao sucesso supremo, independentemente dos obstáculos. Seu profissionalismo, carisma e humanidade continuam a inspirar não apenas pilotos mas pessoas de todas as profissões e nacionalidades.

Documentários e filmes, como “Senna”, o aclamado filme de 2010, ajudam a manter sua memória viva. Estátuas e murais em sua homenagem são encontrados por todo o Brasil, e seu nome é frequentemente citado em listas dos maiores esportistas de todos os tempos.

Ayrton Senna foi mais do que um piloto excepcional; ele foi um herói nacional que demonstrou uma mistura rara de talento bruto e caráter exemplar. Seu legado não se limita a recordes e troféus, mas vive através das vidas que ele inspirou e continua a inspirar. Em um esporte onde os competidores são frequentemente medidos por sua última corrida, Senna é eternamente lembrado não apenas como um campeão mundial, mas como uma pessoa que personificou a paixão e a determinação inabaláveis.

A última vitória

O programa de televisão Top Gear, da BBC inglesa, preparou um especial sobre a carreira Senna quando ele completou 50 anos, em 2010. Para assistir e saber mais sobre Ayrton Senna, clique aqui.

Safra escassa, barris abundantes: desafios da indústria vinícola

Safra escassa, barris abundantes: desafios da indústria vinícola

(Tempo de leitura: 4 minutos)

O que você precisa saber?
A produção de vinho está no menor nível em 62 anos, mesmo com estoques transbordando, devido a fatores como condições climáticas adversas. Medidas, como a conversão em etanol, são tomadas para lidar com o excesso, enquanto mudanças nas preferências de consumo também afetam a demanda, levantando questões sobre o futuro da indústria vinícola.


Nos vinhedos de todo o mundo, as uvas amadurecem sob o sol escaldante, prometendo uma safra de vinho excepcional. No entanto, no último ano, os produtores enfrentam um desafio peculiar: a menor produção de vinho em 62 anos. Paradoxalmente, os estoques de vinho estão transbordando, desafiando todas as expectativas. Como é possível que em meio à escassez de produção, o vinho esteja se acumulando em barris e garrafas ao redor do mundo? A resposta revela nuances fascinantes sobre a indústria vinícola moderna e sua interação delicada com a demanda global.

A OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho, em português) atribuiu os baixos índices de produção de 2023 ao clima ruim, incluindo as geadas, tempestades e períodos de seca. Segundo a organização, a produção de vinho caiu em quase todos os países da União Europeia, que é responsável por 60% da produção mundial total.

Os rendimentos caíram 14% na Espanha e 12% na Itália, onde o tempo seco reduziu a colheita de uvas do ano passado. Mas manteve-se perfeitamente na França, o que significa que o país é hoje o maior produtor mundial, ultrapassando a Itália.

No Brasil, o levantamento estimou um volume de produção de 2.3 mhl (milhões de hectolitros, em português. Um hectolitro equivale a 100 litros e é usado como unidade de medida para vinho, cerveja e outros produtos agrícolas). Este valor representa uma redução de 30% em relação à alta produção em 2022, e é principalmente devido à falta de chuva em algumas regiões vinícolas importantes, como o Rio Grande do Sul.

Contudo, apesar da queda mundial da produção, a bebida está sobrando. Esse excesso tem feito com que fazendeiros mudem sua produção ou, em alguns casos, até mesmo destruam as plantações ao invés de ficar com o produto estocado por tempo indeterminado. Na França, o governo destinou 200 milhões de euros para ajudar os agricultores em todo o país a arrancar vinhas e enviar seu vinho para ser convertido em etanol. No entanto, a queda na demanda por vinho não se deve apenas a fatores climáticos econômicos, mas também a mudanças significativas nos padrões de consumo.

O que ajuda a explicar essa queda na demanda é que os mais jovens estão bebendo menos álcool do que outras gerações. A parcela de jovens de 18 a 24 anos que bebem álcool três ou mais vezes por semana caiu gradativamente desde 2019, indo de 11% para 8% em 2023. Além disso, está ocorrendo uma mudança no consumo, com o vinho tinto sendo substituído por vinhos espumantes, rosés ou brancos com teor alcoólico mais baixo.

Em um contexto em que o consumo global está em declínio e os estoques são elevados em muitas regiões do mundo, a baixa produção poderá trazer equilíbrio ao mercado mundial, explicou a OIV. Contudo, e se as questões climáticas continuarem a afetar a produção de vinhos? Entraremos em um “novo normal” com uma produção menor também devido ao comportamento das novas gerações?

A menor produção em décadas nos leva a questionar a dinâmica delicada que governa esse mundo encantador. Enquanto os desafios do clima e da demanda se entrelaçam, vemos produtores se adaptando em busca de equilíbrio. Ao mesmo tempo que levantamos nossas taças para celebrar os vinhos que nos encantam, lembramos que, mesmo nos tempos de incerteza, o espírito do vinho sempre encontra seu caminho, fluindo com elegância e persistência através dos vinhedos do mundo.

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(Tempo de leitura: 4 minutos)

O que você precisa saber?
A saúde mental é um tema de cada vez maior importância em meio às pressões da vida moderna. Uma pesquisa global revela que o Brasil, entretanto, ainda tem um longo caminho a evoluir em relação a esse assunto.


Em meio à agitação do mundo moderno, onde as pressões sociais, econômicas e pessoais parecem ininterruptas, a saúde mental emerge como uma preocupação crucial e inadiável. Mais do que apenas a ausência de doença, a saúde mental engloba o bem-estar emocional, psicológico e social de um indivíduo. No entanto, apesar de sua importância inegável, a saúde mental muitas vezes é negligenciada, relegada a um plano secundário em relação à saúde física.

Atualmente, é crucial reconhecer e valorizar a saúde mental como um aspecto fundamental do nosso bem-estar geral.  A pandemia global de COVID-19, por exemplo, trouxe à tona não apenas os desafios físicos da doença, mas também uma crise de saúde mental sem precedentes, exacerbando ansiedades, solidão e estresse em escala global. Essa crise destacou de maneira inegável a necessidade premente de priorizar a saúde mental em todas as esferas da vida, desde as políticas públicas até as práticas individuais de autocuidado.

O ranking The Mental State of the World, publicado pela plataforma neurotech Sapien Labs e que mapeia a qualidade da saúde mental ao redor do globo, mostra que o Brasil ainda tem muito o que evoluir nesse quesito. Nos 71 países que compõem o ranking, o Brasil é o quarto pior, com uma nota de 53 de um total de 110. Além disso, os brasileiros são uns dos que mais relatam sentir stress e dificuldades com a parte mental de sua saúde, com 34% dos respondentes.

O levantamento é organizado em seis eixos específicos: a habilidade de regular emoções e otimismo no futuro; como a pessoa se enxerga nos olhos dos outros; motivação; conexão entre saúde da mente e do corpo; capacidade das funções cognitivas; e desenvoltura para se adaptar, ser resiliente. Destas categorias, apenas em resiliência e motivação o Brasil supera os 70 pontos.

Neste contexto, explorar e promover a saúde mental não é apenas um imperativo moral, mas também uma necessidade prática para garantir sociedades mais resilientes, produtivas e compassivas. 

Diante desse cenário desafiador, iniciativas como a do Instituto Ame Sua Mente se destacam como essenciais para enfrentar os problemas de saúde mental no Brasil. Uma organização da Sociedade Civil que desenvolve projetos pautados em pesquisas científicas e com foco na promoção da saúde mental, redução do estigma, prevenção e manejo de transtornos, tendo o educador da rede pública como principal público.

O instituto foi fundado em 2018, após mais de 10 anos de pesquisas científicas junto a escolas públicas, trabalho realizado por meio do projeto “Cuca Legal”, em parceria com a Escola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP.

Os resultados colhidos a partir dessa iniciativa – que visava a promoção da saúde mental, prevenção e manejo de transtornos na escola através de programas de assistência e letramento em saúde mental – fundamentaram a estruturação do instituto.

Apoie o Instituto Ame Sua Mente e junte-se à luta pela promoção da saúde mental. Visite o site e siga nas redes sociais para saber como você pode fazer a diferença.

https://www.amesuamente.org.br/
Instagram: @ame_sua_mente
LinkedIn: Instituto Ame Sua Mente

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Moldando o amanhã: entre o possível e o inimaginável

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(Tempo de leitura: 3 minutos)

O que você precisa saber:
Os avanços tecnológicos estão desafiando as fronteiras entre ficção científica e realidade. O conceito disruptivo do biohacking, que engloba técnicas digitais para alterar a biologia humana, se destacou com o implante de chip cerebral pela Neuralink, de Elon Musk. Mas quais são as aplicações dessa tecnologia? E os seus possíveis benefícios?


A linha entre o possível e o imaginário torna-se cada vez mais tênue em um mundo onde a tecnologia não apenas acompanha nosso ritmo, mas ousa dançar à frente dos nossos sonhos mais audaciosos. Os avanços tecnológicos, antes considerados limitados por barreiras insuperáveis, agora desafiam os céticos e desempenham papéis que pareciam reservados apenas à imaginação mais fértil.

Estamos em um momento em que a linha divisória entre ficção científica e realidade desvanece, dando lugar a uma narrativa onde a tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas protagonista de uma história em constante evolução. 

Neste sentido, o biohacking é um dos conceitos mais disruptivos e intrigantes, usado para se referir ao conjunto de técnicas digitais que alteram a biologia humana. 

O caso mais recente, e provavelmente de maior destaque, é o primeiro implante de chip cerebral em um humano realizado pela Neuralink, empresa do empresário Elon Musk. No caso de Musk, o “Telepathy”, o primeiro dispositivo da empresa, tem por objetivo permitir que humanos controlem dispositivos eletrônicos apenas com o pensamento. 

A tecnologia pode, além de moldar a forma como o homem se relaciona com a máquina, ter um grande impacto na área médica ao se transformar, eventualmente,  em uma opção para o tratamento de doenças motoras ou deficiências visuais. 

Atualmente, já existem intervenções para humanos armazenarem no corpo, através dos microchips, informações e dados, como dados médicos ou crachás de trabalho. Na Holanda, por exemplo, já existem pessoas com implantes de microchips que usam a tecnologia para efetuar pagamentos por aproximação. Diferentemente do país europeu, no Brasil ainda não há legislação e nem aprovação regulatória sobre o biohacking.

Em um cenário em que a tecnologia se encaminha como uma extensão do nosso corpo e mente e uma co-autora do nosso destino, também somos convidados a contemplar não apenas os feitos extraordinários, mas também as preocupações sobre a segurança digital e outros impactos ainda desconhecidos. 

Clicando aqui, você confere uma matéria completa do G1 sobre biohacking e o avanço desses componentes.

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