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(Tempo de leitura: 4 minutos)

Como bons brasileiros amantes do futebol, decidimos criar uma seleção de futebol se os ativos financeiros fossem jogadores. Isso não reflete a opinião da Portofino, apenas uma maneira descontraída de comparar os riscos do mercado com as posições em campo. 

Formação tática: 4-2-3-1

#1. Goleiro (Treasuries): é a segurança e estabilidade do time, é o jogador mais antigo e ídolo da  torcida. 

#2. Lateral Direito (Bonds Emerging Market): habilidade de ser agressivo e seguro em  diferentes períodos, semelhante a um lateral direito versátil. 

#3. (=C=) Zagueiro Central (Bonds Investment Grade): líder e capitão da equipe, proporciona confiabilidade e tem habilidade para “sair jogando”, da mesma maneira que as empresas de  grau de investimento oferecem uma taxa de retorno maior que títulos do governo. 

#4. Zagueiro Central (Bonds High Yield): jovem talentoso da base, comparável a bonds de alto rendimento. Tem a confiança do técnico, da torcida e do elenco, mas às vezes dá uma “escorregada”.

#6. Lateral Esquerdo (Preferreds): meio-termo entre renda fixa e ações, semelhante a um  lateral com habilidades ofensivas e defensivas. 

#5. Volante Defensivo (Private Credit): marcam bem e procuram garantir segurança para a  defesa, assim como ativos de crédito privado que exigem garantias para estruturá-los. 

#8. Segundo Volante (Real Estate): àquele que dita o ritmo do time, no termo de futebol  conhecido como “box-to-box”, reflete o importante papel do mercado imobiliário para a  economia. 

#11. Ponta Direita (US Equity): rápidos, eficazes e voláteis, assim como ações nos EUA que  buscam retornos de longo prazo. Americanos de vez em quando os usam como poupança,  assim como pode marcar o lateral adversário dentro das quatro linhas. 

#7. Ponta Esquerda (Global Equity): é o jogador mais ágil do time, podem estar em boa ou má  fase, mas sempre há esperanças. Àquele jogador que vai cortar para o meio e chutar para o  gol, assim como um gestor irá aumentar a sua exposição quando mais confiante em uma tese. 

#10. Meio Campo (Secondaries Private Equity/Credit): é aquele que sempre está posicionado  para servir os companheiros, é versátil, o garçom. No mercado, todo mundo quer vender para  ele e seus investidores esperam retornos mesmo em cenários conturbados, no campo o time sempre o procura e espera que faça magia com a bola nos pés. 

#9. Centroavante (Venture Capital): é aquele jogador que só precisa de uma bola para decidir o  jogo, assim como fundos de VC que, quando acertam um investimento, compensam outras  perdas. 

Técnico (Asset Allocation): organiza a estratégia do time, assim como o asset allocation  determina a alocação de ativos no portfólio. Pode mudar de time a depender do jogo. 

Banco de reservas (Commodities, Hedge Funds, Fundos de Tendência, Derivativos, Caixa e outros):  recursos e estratégias adicionais que podem ser empregados conforme necessário.

Essa escalação é uma abordagem criativa para entender as diferentes classes de ativos e suas características. Lembre-se de que, assim como no mercado financeiro, a performance dessas  “posições” pode variar ao longo do tempo, e a alocação ideal dependerá dos objetivos e perfil de risco de cada indivíduo.

Fernando Godoy cursou Administração de Empresas na FGV com foco em Gestão Estratégica, atuou por 2 anos em empresa de capital aberto e possui 7 anos de experiência no mercado financeiro, com ênfase em investimentos internacionais. Está no time da Portofino MFO há 5 anos, 3 deles como sócio.

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