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O PIB (Produto Interno Bruto) da China, divulgado pelo Escritório Nacional de Estatística (NBS, na sigla em inglês), cresceu 3% em 2022, abaixo da meta estipulada pelo governo em 5,5%, e apresentou uma forte desaceleração em relação a 2021, quando cresceu 8,4%. O resultado de 2022 é o segundo pior em quase 50 anos, atrás apenas de 2020 – ano da pandemia -, no qual o crescimento foi de 2,2%.

No quarto trimestre do último ano, o PIB chinês cresceu 2,9% em relação ao mesmo período de 2021, mas inferior ao ritmo de 3,9% do terceiro trimestre de 2022.

O crescimento da economia chinesa, entre outros fatores, ficou em xeque com a rígida política de controle contra o coronavírus que restringiu a locomoção de inúmeras pessoas e famílias e impôs lockdown em importantes cidades do país. A política de Covid-zero foi abandonada abruptamente no fim de 2022 após manifestações da população eclodirem pela China. Com a flexibilização das medidas, o números de casos cresceu e acendeu o alerta das autoridades de saúde, por outro lado, do ponto de vista econômico, a medida é um alívio e, mesmo com o aumento no número de casos da doença, a perspectiva é de continuidade da reabertura da economia.

O governo chinês entrou em 2023 aparentemente mais tolerante com as contaminações de coronavírus e inclinado em voltar a fazer a máquina girar em um ritmo econômico mais acelerado.