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Taxa para entrar na Europa e as expectativas para o iPhone 15

Taxa para entrar na Europa e as expectativas para o iPhone 15

(Tempo de leitura: 6 minutos)

Explorar o continente europeu é um sonho compartilhado por muitos, uma jornada repleta de história, cultura e paisagens fascinantes. Desde a riqueza de opções culturais até as montanhas majestosas, praias deslumbrantes e cidades enigmáticas, viajar pela Europa oferece uma experiência incomparável. No entanto, a realização desse desejo exige uma dose de planejamento e preparação.

A partir de 2024, entrará em vigor o Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS, na sigla em inglês) para que os viajantes façam um pré-registro das suas visitas. Os cidadãos de cerca de 60 países fora da União Europeia que não precisam de visto para entrar na região, como o Brasil, terão que pagar uma taxa de €7 nas viagens aos países do bloco europeu. Os viajantes precisarão solicitar autorização para entrar na União Europeia antes da viagem através de um processo online.

Como vai funcionar?

Os turistas terão que solicitar a autorização antes da viagem, com um valor de €7 que cobrirá diversas entradas por três anos ou até que o passaporte expire, a depender do que ocorrer primeiro.

A União Europeia aconselha que as solicitações sejam feitas antes da compra das passagens ou reserva dos hotéis, já que “algumas pessoas poderão ser solicitadas a fornecer informação ou documentação adicional, ou a participar numa entrevista com as autoridades nacionais, o que pode demorar até mais 30 dias”, apesar de informar que a grande maioria das candidaturas serão processadas em até 96 horas.

Por fim, o bloco explica que o objetivo com o sistema de autorização é “combater a crise migratória e o terrorismo em seus países-membros”, além de “contribuir para a redução de filas nas fronteiras”.

Para consultar mais detalhes e informações, acesse aqui o site do ETIAS. 

Expectativas para o iPhone 15

No mundo da tecnologia, setembro sempre chega com as expectativas em relação ao evento em que a Apple anuncia suas principais atualizações. Neste ano, a grande espera está quanto ao lançamento do iPhone 15, que deve ser apresentado ao público no dia 12 de setembro, às 14h00. Nomeado como “Wonderlust”, o evento, que também terá as novidades do Apple Watch 9 e da nova versão do Apple Watch Ultra, será disponibilizado no site da empresa, nas redes sociais e na Apple TV+. 

Em meio às inúmeras possibilidades de novidades levantadas, está a troca de nome da versão “Pro Max” para “Ultra”. No fim de 2022, alguns especialistas deram que o nome seria realmente alterado, mas esse rumor perdeu força com o tempo. Agora, mais perto do lançamento, as fontes voltaram a afirmar que o rebrand pode acontecer. Segundo Andrew O’Hara, da AppleInsider, o novo conceito se tornaria uma linha premium que custaria US$200 mais caros do que o parente iPhone 14 Pro Max. Entretanto, pode ser que a empresa adie a mudança e guarde para o lançamento do iPhone 16.

Outra grande mudança está na câmera. O analista Jeff Pu, um dos especialistas no smartphone, disse que a versão mais completa terá a primeira câmera com zoom óptico da Apple, upgrade que colocaria o aparelho no nível de concorrentes que já possuem essa tecnologia.

O também analista especializado na marca, Ming-Chi Kuo, informou outra mudança importante, a implantação da entrada USB-C, extinguindo a entrada Lightning. A medida é uma resposta da marca após a União Europeia decretar o USB-C como o conector-padrão na região.

O lançamento está próximo, resta aguardar o pronunciamento oficial da gigante de tecnologia para ver quais dos rumores realmente se concretizarão.

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Esfera BR | Especial Fórum Esfera 2023 – Dia 02

Esfera BR | Especial Fórum Esfera 2023 – Dia 02

(Tempo de leitura: 9 minutos)

Por Esfera Brasil

Esfera Brasil | Especial Fórum Esfera – Dia 01

De olho no futuro do Brasil

O segundo dia de diálogos do Fórum Esfera 2023, neste sábado, 26, contou com ministros, senadores, deputados e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, entre os seus debatedores.

Campos Neto participou do painel de encerramento do evento, “As Oportunidades do Brasil”, ao lado de Abilio Diniz, presidente do Conselho da Península Participações, do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão e de Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

Durante o debate, o presidente do Banco Central afirmou que o governo está na “direção correta” com as políticas fiscais, mas que as propostas para aumentar a arrecadação e zerar o déficit público não podem criar uma erosão de base tributária.

“A gente não olha medidas específicas, mas a gente entende que é importante que venha uma melhora na arrecadação. A arrecadação corrente está frustrando um pouco por diversas razões. E é importante também que seja uma medida que seja sustentável. Algumas medidas de arrecadação acabam tendo uma coisa que a gente chama de ʽerosão de baseʼ. É que você cobra o imposto, mas a base diminui. Então é importante que as medidas sejam medidas com que a gente consiga, vamos dizer assim, perpetuar a sua cobrança com eficiência, sem gerar muita alocação de recursos no caminho”, disse.

Segundo Campos Neto, o Brasil tem hoje “desancoragem gêmea, que é quando a gente olha a inflação esperada no futuro e ela não está na meta [fiscal], está um pouquinho acima da meta, ao mesmo tempo em que a gente olha o que o mercado espera que vai ser o fiscal nos próximos anos e está bem descolado do que o arcabouço indicaria que seria a meta, né? Então é muito importante entender que, se a gente tem uma convergência no fiscal, a gente também consegue ter uma convergência no monetário”. 

Ele ainda afirmou reconhecer o esforço “enorme” que o governo tem feito para fazer a ancoragem fiscal. “A gente entende que está caminhando na direção certa e, à medida que as medidas arrecadatórias se concretizem, forem sendo aprovadas, eu acho que essa diferença entre o esperado de fiscal e o prometido diminui, fazendo com que a gente consiga ter um movimento de juros mais sustentável, mais estável e mais eficiente.”

O empresário Abilio Diniz disse que o que está faltando para o Brasil é ambição para crescer mais. “Estamos num momento de conforto, em que as pessoas estão animadas e comemorando, e não sei se tem muita razão para comemorar. A gente vai crescer 2,5%, talvez 3%, muito focado no agro, e agora eu pergunto: o que está faltando para este País? Está faltando ambição. Será que queremos crescer 2%? No último ano do [segundo] governo Lula, crescemos 7%. Temos que ter um plano que nos leve a crescer muito mais do que estamos crescendo”, avaliou. 

Para o economista Paulo Gala, o Brasil passa pela sensação de que ganhou na loteria com as oportunidades que virão com a economia verde, mas é preciso parar de só gastar e, efetivamente, investir. “Do lado externo, o Brasil terá um dos grandes superávits do planeta Terra, vai ter um superávit comercial de mais de US$ 70 bilhões, vai ter o menor déficit em transações correntes da última década — isso ajuda muito a parte da gestão de política monetária. E o fluxo de dólares é fundamental, basta olhar aqui do lado o que está acontecendo com a Argentina ou com a Turquia, que têm dificuldades de dólares. A gente tem realmente uma oportunidade enorme”, disse.

Já o ministro Salomão afirmou que no Judiciário há um indicador que mostra que o País precisa de crédito: o aumento de falências e recuperação judicial de empresas. “Esse acréscimo nos sinaliza que é preciso dar oxigênio. Oxigênio é crédito. Se não tiver crédito, pequenas e microempresas vão quebrar”.

Reforma tributária

Outro debate importante do segundo dia de Fórum Esfera tratou das “Reformas Fiscais na Agenda”. A conversa teve como painelistas o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, os senadores Eduardo Braga — relator da reforma — e Efraim Filho e o advogado Luiz Gustavo Bichara.

Braga disse que foi um avanço para o País a aprovação do texto na Câmara e que agora a matéria será amplamente discutida no Senado. Ao receber a proposta que veio da outra Casa Legislativa, o senador procurou o Ministério da Fazenda e o secretário Appy para que eles pudessem indicar as alíquotas discutidas. “Não creio que o Brasil possa aprovar uma reforma tributária às escuras, sem ter uma perspectiva de qual alíquota nós estamos falando para o consumidor e para o setor produtivo brasileiro”, pontuou.

Appy, por sua vez, explicou que são três as alíquotas padrão: uma federal, uma estadual e uma municipal, e que elas serão fixadas no nível necessário para manter a carga tributária atual. Acerca do estudo feito pela Fazenda sobre o quanto as exceções no texto da reforma aprovado pela Câmara terão impacto na alíquota, Appy afirmou que tudo depende das hipóteses adotadas: “Chegou-se à conclusão de que a alíquota, se não tivesse nenhuma exceção, seria de 20,7% a 22%. Mas foram aprovadas exceções, e a alíquota vai para  25,4%, 27%“. 

Cibersegurança

A soberania nacional em cibersegurança foi o tema do primeiro painel, “Cybersecurity e Mídia Sociais”, que teve a participação por mensagem de vídeo do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), do senador Angelo Coronel, do deputado Isnaldo Bulhões, de Renata Mielli, coordenadora do Comitê Gestor de Internet no Brasil, e de Ricardo Campos, especialista em proteção de dados.

Toffoli disse que é preciso avançar na criação de uma política nacional de cibersegurança. De acordo com o ministro, o brasileiro passa em média 10h por dia conectado. 

“As ameaças cibernéticas aumentam à medida que a sociedade se torna cada vez mais conectada. Na conjuntura internacional, as batalhas no âmbito do ciberespaço foram integradas às políticas e estratégias, inclusive bélicas. A guerra entre Ucrânia e a Rússia, por exemplo, é marcada pelo grande número de ataques cibernéticos, o que nos leva a refletir se as futuras guerras no mundo não serão virtuais”, sugeriu.

O senador Angelo Coronel, relator do PL das Fake News, afirmou que outros dois projetos sobre cibersegurança estão em discussão no Congresso: criar, no Código Penal, o crime de extorsão digital, bem como um projeto de soberania digital. 

O último dia de diálogos também contou com os painéis “Saúde no Brasil”, com participação da ministra do STJ Isabel Gallotti, Carlos Sanchez, presidente da EMS, Claudio Lottenberg, presidente do Conselho do Hospital Israelita Albert Einstein, e Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo FarmaBrasil, e “Tecnologia e Inovação”, este com o deputado federal Hugo Motta, Gabriel Chalita, ex-secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rachel Maia, CEO da RM Consulting, Luiz Tonisi, presidente da Qualcomm América Latina, e o professor Ricardo Cavallini, referência em tecnologia e inovação.

Somos parceiros da Esfera BR, uma iniciativa independente e apartidária que fomenta o pensamento e o diálogo sobre o Brasil, um think tank que reúne empresários, empreendedores e a classe produtiva. Todas as opiniões aqui apresentadas são dos participantes do evento. O nosso posicionamento nesta iniciativa é o de ouvir todos os lados, neutro e não partidário.

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Esfera BR | Especial Fórum Esfera 2023 – Dia 01

Esfera BR | Especial Fórum Esfera 2023 – Dia 01

(Tempo de leitura: 8 minutos)

Por Esfera Brasil

Déficit zero e ‘Desenrola empresarial’

O primeiro dia do Fórum Esfera 2023, na sexta, 25, em Guarujá, no litoral de São Paulo, iniciou com o painel “Os Desafios da Infraestrutura Brasileira: O Novo PAC 2023”, que contou com a participação de Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Bruno Dantas, ministro e presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Dario Durigan, ministro da Fazenda em exercício, e André Esteves, sênior partner do BTG Pactual.

No debate, Durigan afirmou que o Orçamento de 2024 terá déficit zero, “com perfeito equilíbrio entre despesas e receitas”. “As estimativas de receita que foram feitas, para muitos casos, foram conservadoras, nos vários projetos, nos vários trackings que a gente tem acompanhado. Eu acompanhei isso de perto a pedido do ministro [Fernando Haddad] e transmito a vocês essa segurança, essa tranquilidade de caminhar para buscar zerar o déficit do ano que vem no Orçamento”, disse.

Questionado sobre o que irá prevalecer para o governo quando houver um choque entre as demandas de investimento e as de metas fiscais, Durigan afirmou que nada será feito “sem contas públicas em dia”. Para isso, citou o arcabouço fiscal. 

Em sua fala, Mercadante explicou como o BNDES pretende financiar R$ 270 bilhões no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “São 51 bilhões de reais em andamento que estão no nosso pipeline em evolução. Nós estamos falando aqui de uma estimativa de 1 trilhão e 700 bilhões de reais: 670 bi seriam do setor privado, 350 bi, em grosso número, seriam dos setores estatais, principalmente da Petrobras, os bancos públicos ficariam com 440 bi, e o BNDES, com 270 bilhões”, afirmou.

Ao tratar de investimentos no País, Mercadante propôs a criação de um “Desenrola empresarial”, um programa similar ao Desenrola, lançado pelo governo para renegociar dívidas de pessoas físicas. “Vamos pegar as dívidas ativas, que são trilhões de reais que o Estado não consegue cobrar. As empresas não pagam, e isso fica no passivo delas. Elas não conseguem ter financiamento, porque têm um passivo fiscal gigantesco”, comentou.

Já sobre a fiscalização das obras do novo PAC pelo TCU, Bruno Dantas afirmou que o tribunal atuará de maneira mais pedagógica, acompanhando os projetos para ver onde há falhas e sinalizá-las e buscando solução consensual para problemas complexos “que não se resolvem mais na base do porrete”. “Estamos fazendo isso para que o TCU não seja um entrave, para que as fiscalizações do TCU possam dar respostas rápidas e que, se há falhas, elas sejam corrigidas a tempo e os projetos não sejam paralisados”, acrescentou.

O empresário André Esteves afirmou que tem visto a marca do bom senso em várias ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva até agora. “O ministro Dario falou sobre a aprovação do arcabouço fiscal. Seguimos o bom senso. Qual é o bom senso? Um país, assim como uma pessoa, não gasta mais do que arrecada”, disse.

Transição energética

O painel que encerrou o primeiro dia de debates foi “Economia Verde: Agro, Mineração e Baixo Carbono”.

A mesa contou com a participação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, do governador do Piauí, Rafael Fonteles, do presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, da diretora de sustentabilidade da JBS, Liège Correia, e da CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral-Gardner.

Fonteles disse que o País não pode perder a oportunidade de liderar uma transição energética com o hidrogênio verde e fez um apelo ao Congresso para que a pauta de sua regulamentação seja prioritária. 

Sobre a decisão favorável da AGU em relação à liberação da prospecção de petróleo na região da margem equatorial, que abrange a Floresta Amazônica, Silveira disse restar ao Ibama dar continuidade ao processo de licenciamento. “Não é razoável que o Brasil deixe de explorar seu solo”, avaliou. Para o ministro, o Brasil ainda precisa do petróleo “para sermos competitivos”. “Falamos de transição energética, não mudança”.

O primeiro dia de debates do Fórum Esfera Brasil 2023 também tratou de “Segurança Jurídica e Integridade”, num painel com a presença de Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Vinícius de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Alexandre Barreto, superintendente-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Jarbas Soares, procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, e Marcus Vinicius Coelho, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Já a composição do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi a pauta do painel que reuniu Margarete Coelho, diretora de Administração e Finanças do Sebrae, Igor Calvet, presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), e Bruna Assumpção, presidente da Líder Aviação.

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Esfera BR | Mais um encontro com o Ministério da Fazenda

Esfera BR | Mais um encontro com o Ministério da Fazenda

(Tempo de leitura: 2 minutos)

O nosso mais recente encontro foi com o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, que se reuniu com representantes da sociedade civil organizada para falar sobre os próximos passos da pasta, bem como para ouvir quais são os principais desafios de diferentes setores da economia brasileira.

As reformas foram o ponto central do bate-papo. “O Brasil está estagnado desde 90. Se tirar o agro, é provável que até regredimos. Para ganhar produtividade, precisamos avançar na agenda micro. O grande foco no momento é a reforma tributária, que é uma reforma micro, não macro. Não é para acertar as contas, é para manter a carga tributária, mas acabar com as distorções”, afirmou Pinto. “Já perdemos muitos investimentos por causa do nosso sistema tributário”.

O secretário ainda falou sobre a reforma administrativa, sobre a qual disse haver ainda um longo processo adiante. “O principal problema é que o diferencial entre o salário na iniciativa privada e salário no setor público é maior no começo da carreira, e isso é ruim para a administração e para a pessoa. É preciso segurar salários – mas não há o menor clima para isso”, explicou.

Desenrola Brasil

O programa Desenrola Brasil também ganhou holofote durante a conversa. Parabenizado pelos empresários presentes, Pinto discorreu sobre o projeto, que, segundo números divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), já ultrapassou a marca de R$ 5 bilhões em dívidas renegociadas. 

“E a segunda fase ainda nem chegou. Hoje, temos mais de 300 pessoas trabalhando numa plataforma que une bureaus de crédito, a B3, bancos e o varejo — que está começando a se cadastrar no que vai ser uma grande plataforma de renegociação”, declarou o secretário. Na avaliação de Pinto, há um “espaço enorme para essas renegociações ocorrerem”, por isso “quero que, como legado, o Desenrola continue a existir”.

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AgroForum 2023: Futuro em desenvolvimento

AgroForum 2023: Futuro em desenvolvimento

(Tempo de leitura: 12 minutos)

Família Portofino,

Nesta quinta-feira (17.08.23), aconteceu o AgroForum, evento realizado pelo BTG Pactual, que discutiu diversos assuntos relacionados ao agronegócio com a presença de importantes nomes da economia e política brasileira, como os governadores de São Paulo, Mato Grosso e Goiás, Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, e outros diretores de grandes empresas do setor. 

Energia Verde: Investindo em Biometano e Biogás

Neste primeiro painel, o BTG Pactual recebeu Marcel Jorand, CEO da Gás Verde, Renato J.S. Pereira, VP da Adecoagro, e José Fernando Mazuca, CEO da UISA. Os três executivos debateram ao longo de 40 minutos sobre o investimento em Biometano e Biogás e como suas respectivas empresas têm atuado no mercado.

Jorand mostrou uma visão positiva para os próximos passos, afirmando que “a festa está só começando” Ele também aproveitou para ressaltar que eles não competem com o álcool ou a gasolina. Mazuca, por outro lado, apontou os desafios do setor, explicando que o maior deles é encontrar uma forma de linearizar a produção o ano todo.

Soluções em Biocombustíveis de Grãos

Na sequência, foi a vez de Luiz Dumoncel, CEO da 3Tentos, Erasmo C. Battistella, fundador da Be8, e Rafael Abud, CEO da FS Bio. Durante o painel, eles concordaram que o Brasil é uma vitrine e referência mundial quando o assunto é biocombustíveis de grãos. Eles atribuíram isso à grande frota flex e às políticas públicas que estão contribuindo para o país ser um exemplo no setor. 

A perspectiva para o futuro é boa também. O painel debateu que o país possui um grande potencial de exportação e que é importante olhar para esse mercado que está se desenvolvendo mundialmente. Por fim, o debate ficou em torno do que é necessário fazer daqui para frente, e foi abordado que é preciso cada vez mais alimentos, energia e se atentar às mudanças climáticas. No Brasil, temos boas condições de mostrar o potencial em bioenergia.

Os Caminhos para Transição Energética

O terceiro painel do dia teve como convidado o Ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, que explicou que não há como enxergar o desenvolvimento do setor de energia sem caminhar com a sustentabilidade. “Temos que criar o ambiente para que no médio prazo a gente esteja na nova economia, a economia verde”, disse ele.

O ministro analisou que o passo para o horizonte é a compatibilização da nova economia. Segundo a sua análise, o Brasil – e a Índia talvez -, pela pujança e posição geográfica, é o país que, se acertar nas políticas, pode aproveitar esse novo momento e sair na frente como protagonista político e econômico. “Estamos vivendo um ambiente de muitas oportunidades e com um desafio enorme”, afirmou.

Na sua participação, Silveira ainda falou sobre a importância do gás natural, citando a insegurança energética que a guerra no leste europeu despertou, e a necessidade de trabalhar em integração energética.

A Força da Indústria no Campo

Nicole Trennepohl, Diretora Executiva da Stara, George Vital, CEO da Fockink, Denis Alves, CEO da Grunner, e Sérgio Carvalho, CEO da Randoncorp, foram os convidados para debater neste painel.

Vital e Carvalho mostraram uma visão positiva para o agronegócio no resto deste ano e para 2024. O CEO da Fockink citou as políticas públicas e o avanço da reforma tributária, por exemplo, como aspectos que contribuem para essa perspectiva. Denis Alves pontuou que o agro está sempre olhando para o futuro e acredita que o Brasil continuará sendo uma potência agro energética nos próximos anos. 

Os integrantes do painel ainda falaram sobre inovação e sustentabilidade. Alves citou que a Grunner faz parte do programa Rota 2030, iniciativa do Governo Federal para estimular o investimento e o fortalecimento das empresas brasileiras do setor automotivo por meio do desenvolvimento e da aplicação de novas tecnologias. Sérgio Carvalho destacou que a Randocorp está investindo muito em tecnologias para reduzir os custos de transporte dos grãos brasileiros. Também afirmou que atuam no ESG de uma maneira muito ampla e arrojada, como reduzir a geração de gás estufa até 2030, o qual possuem a expectativa de atingir a meta.

O Momento do Setor de Proteínas

Seguindo o dia de debates no AgroForum, Ricardo Faria, Presidente do Conselho da Granja Faria, Eduardo Miron, CEO da Frigol, e Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, falaram sobre o setor de proteínas.

Na visão de Miron, o momento das proteínas no curto prazo é preocupante, onde algumas das variáveis que definem os resultados das empresas estão em um movimento contrário. Ele citou o câmbio e a dependência muito grande da China, como exemplos para a sua opinião. No entanto, sua visão para o longo prazo é de que “temos tudo para ter muito sucesso. Estruturalmente, o Brasil está super bem posicionado”.

Um assunto bastante debatido foi a respeito da China. Apesar de Miron colocar que hoje há um problema no país asiático, Tomazoni se disse otimista com o país. “Mesmo durante a crise que teve com o suíno, o consumo bovino não teve nenhuma mudança. No longo prazo, a carne bovina vai continuar crescendo na China”, afirmou. Ele complementou analisando que o sudeste asiático como um todo tem perspectiva de crescimento e o Brasil está em uma posição privilegiada para se aproveitar.

Dentre os demais assuntos, a sustentabilidade surgiu à pauta. Miron explicou que a Frigol é uma das poucas empresas que fazem relatório de sustentabilidade. “As empresas que quiserem sobreviver terão que olhar para essas questões”, disse ele. Já Ricardo contou que a Granja Faria encara a sustentabilidade como obrigação, e não como retórica. “A gente acredita na diversidade, pontos de vista distintos. Não estamos fazendo sustentabilidade por moda”, disse Faria.

Brasil: Potência do Agronegócio

O segundo painel da tarde reuniu Tarcísio de Freitas, Mauro Mendes e Ronaldo Caiado, respectivos governadores de São Paulo, Mato Grosso e Goiás. 

Tarcísio destacou que o Brasil é uma potência agroambiental, que sobretudo é sustentável e referência para todo o mundo. “O agro vai nos dar muitas alegrias no ramo da transição energética”, afirmou. Mendes seguiu na mesma linha, com a explicação de que o agronegócio é desenvolvido no país inteiro. “Dentro do nosso país e no mundo, não tem nenhum setor tão representativo quanto”, disse.

Foto: Divulgação BTG Pactual

Os políticos também navegaram por outras questões, como infraestrutura. O governador de São Paulo disse que, embora o estado tenha uma infraestrutura de boa qualidade, o grande desafio é retomar as ferrovias. Ronaldo Caiado analisou que a logística é fundamental, e que “quando você pensa em logística no Brasil, a discussão é sempre Atlântico Norte e Sul. Eu entendo que para as regiões do Norte e Centro-Oeste, a grande saída é o Pacífico. Nós seríamos muito mais competitivos”.

Além disso, tecnologia também foi tema de debate, com o investimento nesse setor sendo fundamental, assim como segurança pública. Mauro Mendes falou sobre o futuro do agro: “O agro tem um futuro interessante, mas existem desafios, como as mudanças climáticas, que podem proporcionar uma grande oportunidade para o Brasil, mas também uma dificuldade”.

Bioinsumos: Sustentabilidade e Inovação

No penúltimo painel do dia, Fabrício Simões, CEO da Ubyfol, Jorge Almeida, Diretor Geral Brasil da Rovensa, e Antônio Gissi, CEO da Essere, comentaram sobre os avanços dos bioinsumos. 

Simões falou que o setor de insumos no Brasil está cada vez mais se reinventando. “Quando olhamos para o futuro vamos ter que produzir mais e melhor. O desafio é cada vez mais levar tecnologia, ainda mais com a necessidade de aumento de produtividade que vai ser exigido da agricultura brasileira”, analisou. 

Ao fazer uma “retrospectiva”, Gissi explica que, antigamente, os biológicos eram utilizados de forma muito errada, fazendo com que o produtor deixasse essa tecnologia adormecida. Ele ainda atribuiu a ascensão da sustentabilidade como um dos motivos para a volta do uso dos bioinsumos. “Os bioinsumos não vieram para substituir o defensivo químico. Eu acho que os químicos devem ceder espaço aos biológicos, mas eles vão sempre trabalhar juntos”, finalizou.

Cenário Econômico e Político Brasileiro

Para encerrar o evento, André Esteves, Chairman e Sócio Sênior do BTG Pactual, e Mansueto Almeida, Economista-chefe do BTG Pactual, analisaram o cenário econômico e político no Brasil e no mundo. 

O economista-chefe revelou que tem a impressão de que hoje o Brasil está em um momento bem melhor do que no início do ano. “No começo do ano, não sabíamos a posição e estratégia do governo em muitas questões”, afirmou Almeida. 

Ele comentou que ao longo do ano houveram algumas surpresas positivas que levaram o Brasil a estar em uma posição melhor, tal qual o novo plano fiscal que colocou um limite para o crescimento do gasto (com grande apoio da Câmara dos Deputados) e o crescimento da produção agrícola em 2023, sendo muito maior do que o dimensionado. O economista também destacou a mudança de comportamento em relação à independência do Banco Central. Ele explicou que atualmente, quando alguém critica a independência do BC, escutamos líderes políticos criticando, o que era diferente há anos atrás.

Esteves concordou que o Brasil melhorou muito, destacando também o arcabouço fiscal e os benefícios das reformas discutidas. O chairman analisou a situação na China e nos Estados Unidos. Em relação aos americanos, ele falou sobre a política monetária, que o Federal Reserve está próximo do fim de altas. Na China, ele comentou sobre o setor imobiliário, o qual está vivendo uma “crise clássica”. A China é o país do G20 mais dependente do setor imobiliário. “Me preocupa também o estilo da liderança chinesa, a qual se preocupa mais com a política do que com a economia”, comentou. Por fim, ele disse que está pessimista com o curto prazo chinês, apesar de ponderar que é difícil apostar contra.

Este é um conteúdo produzido por PORTOFINO MULTI FAMILY OFFICE e fomenta o diálogo sobre a política e o empresariado brasileiro. A nossa opinião é neutra e não é partidária. Quer acessar outros mais? Clique aqui.

História, restaurantes, shows, viagem pelo sudeste da Ásia: guia do Dia dos Pais de 2023

História, restaurantes, shows, viagem pelo sudeste da Ásia: guia do Dia dos Pais de 2023

(Tempo de leitura: 7 minutos)

O Dia dos Pais é uma das datas mais prestigiadas no mundo todo, aquele dia dedicado a ter um momento especial com seu pai, seja ele de sangue ou aquela pessoa vista como referência e exemplo em nossas vidas. Mas você sabia que a data começou a ser comemorada nos Estados Unidos como forma de homenagear um veterano de guerra e que no Brasil foi um diretor do jornal O Globo e da rádio que teve a ideia de comemorar a data?

O primeiro Dia dos Pais da história

A comemoração do Dia dos Pais tem origens que remontam a diferentes culturas e tradições ao longo da história, mas a celebração moderna, como a conhecemos hoje, tem suas raízes nos Estados Unidos. Acredita-se que a ideia de um dia dedicado aos pais tenha surgido a partir de uma iniciativa da filha de um veterano da Guerra Civil Americana chamada Sonora Smart Dodd.

Em 1909, Sonora propôs a criação de um dia especial para homenagear os pais. Ela desejava honrar seu pai, William Jackson Smart, um veterano da Guerra Civil americana que criou os filhos sozinho após a morte da esposa. Em 19 de junho de 1910, aniversário de seu pai, a filha enviou à Associação Ministerial de Spokane, em Washington, uma solicitação para tornar a data oficial. 

Em 1972, o presidente Richard Nixon oficializou o Dia dos Pais como feriado nacional nos Estados Unidos, tornando-o uma data oficial de celebração em todo o país no terceiro domingo de junho de todo ano.

E no Brasil, como surgiu ?

Por aqui, a data foi impulsionada pelo publicitário Sylvio Bhering. Em 1953, precisamente no dia 16 de agosto, Bhering, diretor do jornal O Globo, teve a iniciativa de criar uma campanha para homenagear os pais brasileiros. A campanha ganhou força, e o Dia dos Pais passou a ser oficialmente comemorado no Brasil. Assim como em outros países, a data do Dia dos Pais no Brasil é móvel, sendo celebrada no segundo domingo de agosto.

Ao longo dos anos, a comemoração no Brasil se consolidou, seguindo o exemplo dos Estados Unidos, com troca de presentes, homenagens e gestos de carinho em direção aos pais e figuras paternas. 

Neste sentido, o Dia dos Pais também tem uma importância comercial muito grande. Nas datas comemorativas, é comum encontrar restaurantes e lojas cheios, promoções de presente e outras iniciativas para o “presente perfeito” para os homenageados.

Já é hora de planejar

O Dia dos Pais está chegando e você já pode começar a planejar o que fazer nesta data especial. Por isso, separamos aqui, com base nas cidades em que temos escritório no Brasil, uma lista de eventos que podem te ajudar no planejamento do dia.

Apaixonados por futebol

Exposições e shows

  • Elementar: Fazer Junto – Museu da Arte Moderna de São Paulo

https://mam.org.br/exposicao/elementar-fazer-junto

  • Rainha das Copas – Museu do Futebol

https://museudofutebol.org.br/exposicoes/rainhas-de-copas/

  • Essa Nossa Canção – Museu da Língua Portuguesa

https://bileto.sympla.com.br/event/68203/d/206376

  • Doshin: os encantos dos brinquedos japoneses – Japan House

https://www.japanhousesp.com.br/

  • Arte Cibernética – Fundação Clóvis Salgado (FCS) – Palácio das Artes

https://fcs.mg.gov.br/eventos/arte-cibernetica-obras-da-colecao-itau-cultural/

  • Roberto Carlos em Recife

https://www.eventim.com.br/artist/roberto-carlos/roberto-carlos-recife-2835119/?affiliate=BR1

Teatro

  • IRON: O Homem da Máscara de Ferro – Teatro Santander

https://www.teatrosantander.com.br/programacao/iron-o-homem-da-mascara-de-ferro.html

  • Musical O Rei Leão – Teatro Renault

https://oreileao.sales.ticketsforfun.com.br/#/event/mcXTJpXoZh8bbnvjtRmi

Para comer bem

  • Barolo Trattoria

https://www.barolotrattoria.com.br/

  • O Italiano – Restaurante

https://oitalianorestaurante.com.br/

  • Galeto Di Paolo

https://dipaolo.com.br/

De -> Para

O Dia dos Pais também é marcado pelos presentes. E essa muitas vezes é uma tarefa muito difícil, saber o que a outra pessoa quer ou gostaria. Pensando nisso, separamos aqui alguns presentes menos tradicionais do que outros.

Hotel de luxo em Roma

O Hotel de Russie, apelidado pelo poeta francês Jean Cocteau em 1917 como “paraíso na terra”, foi eleito o melhor de Roma pelo Travel + Leisure World’s Best Awards 2023.

Localizado na Via del Babuino, perto da famosa Piazza del Popolo, é famoso por receber artistas, políticos, escritores, entre outros. Pensando em aproveitar o verão europeu, as diárias neste hotel 5 estrelas começam em € 15,4 mil.

Divulgação/Hotel de Russie
Divulgação/Hotel de Russie
Divulgação/Hotel de Russie
Divulgação/Hotel de Russie

Passeio no Sudeste Asiático

Uma viagem de trem que dura três noites pode ser uma oportunidade para conhecer o sudeste asiático, com diferentes rotas, por R$ 16 mil. Em 2024, The Eastern & Oriental Express – A Belmond Train lançará duas viagens sazonais de ida e volta de Cingapura, passando pela Malásia e com paradas em destinos populares, como Penang, Langkawi e o Parque Nacional Taman Negara.

Serão oferecidas duas experiências para os clientes. A primeira é a “Essence of Malaysia: A Gateway into Malay Culture”, que explora o oeste da Malásia indo de Cingapura através de Kuala Lumpur até a ilha de Langkawi e depois Penang.  A outra é a “Wild Malaysia: Exploring Sights Unseen”, que, por sua vez, viaja pela costa leste do país.

Divulgação/Belmond
Divulgação/Belmond
Divulgação/Belmond

Sem ir muito longe

Na última semana, a Travel and Leisure divulgou uma pesquisa com as 10 cidades favoritas dos turistas na América Central e do Sul em 2023. 

  1. Cusco, Peru
  2. Cartagena, Colômbia
  3. São Paulo, Brasil
  4. Quito, Equador
  5. Buenos Aires, Argentina
  6. Mendoza, Argentina
  7. Antigua Guatemala, Guatemala
  8. Rio de Janeiro, Brasil
  9. Lima, Peru
  10. Bogotá, Colômbia

A Família Portofino deseja para você e toda a sua família um feliz Dia dos Pais, com muito amor e união.

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