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Proposta de tributação de fundos fechados

Proposta de tributação de fundos fechados

(Tempo de leitura: 5 minutos)

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Resumo geral

Fundos fechados

Ficarão sujeitos a uma nova regra geral de “come-cotas” semestral, a partir de 1º de janeiro de 2024. Para fundos de longo prazo, alíquota de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de 15%. Fim do diferimento fiscal.

Tributação do estoque

Os rendimentos acumulados (“estoque”) nos fundos serão tributados no primeiro come-cotas, em maio de 2024.

Regra geral

IRRF de 15% para os fundos de longo prazo será recolhido à vista em 31/05/2024. Além da regra geral, o texto da MP traz 02 alternativas ao contribuinte sobre como pagar o imposto:

Alternativa 1 (parcelamento em 24x)

IRRF de 15% sobre o estoque total, parcelado em 24 vezes. Parcelas mensais e consecutivas, atualizadas pela Selic. Primeira parcela em 31/05/2024.

Alternativa 2 (Alíquota reduzida e 05 pagamentos)

10% sobre o estoque, com recolhimento antecipado, conforme o período de apuração dos rendimentos. Para o estoque acumulado até 30/06/2023, 04 pagamentos mensais e consecutivos, sem atualização pela Selic, sendo o primeiro em 29/12/2023, até março de 2024. Para os rendimentos auferidos entre julho e dezembro de 2023, o estoque será tributado em 10% junto ao primeiro come-cotas em 31/05/2024.

Recursos para pagamento do imposto sobre o “estoque”

Pela redação atual da MP, os recursos para pagamento do imposto devem ser providos pelo cotista (dinheiro “fora do fundo”), mas o administrador também pode dispensar esse novo aporte. O texto não detalha esse ponto, mas a equipe técnica do governo indicou que o objetivo é facilitar o pagamento do imposto, com dinheiro “dentro” ou “fora” da carteira do fundo, conforme a necessidade de cada caso.

Cotas gravadas com usufruto econômico

A tributação de IRRF será sobre o beneficiário dos rendimentos, mesmo que este não seja cotista do fundo.

Exceções à nova regra geral, permanecem sem come-cotas

Em resumo, fundos que possuem leis específicas. Fundos de Investimento Imobiliário (FII), Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), Fundo de Investimento em Participações Infraestrutura (FIP-IE), Fundo de Investimento em Participações na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (FIP – PD&I), Fundos de Infraestrutura (conforme a Lei nº 12.431/2011), Fundos de Investimento em Índices de Mercado Renda Fixa (ETFs Renda Fixa), Fundos destinados exclusivamente a investidores não residentes, que
possuem no mínimo 98% de títulos públicos (Fundo INRs – Títulos Públicos) e Fundos destinados exclusivamente a investidores não residentes, nos termos da Lei nº 12.973/2014 (Fundos INRs).

Exceções condicionadas à nova regra de come-cotas

Fundos de Ações (FIAs), Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) e Fundos de Investimento em Índices de Mercado (ETFs, com exceção dos ETFs de Renda Fixa), permanecem sem come-cotas desde que sejam qualificados como “entidade de investimento” (em resumo, fundos com gestão profissional, decisões de investimento e desinvestimento discricionárias e em conformidade com a regulamentação a ser estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional). Os FIAs, FIPs e ETFs acima referidos que não se enquadrem nessa qualificação de “entidade de investimento” terão come-cotas semestral sobre a renda realizada na carteira do fundo.

Regra de enquadramento dos FIAs

Mantida a regra de enquadramento de, no mínimo, 67% da carteira em ativos de renda variável. No entanto, o texto
da MP prevê que esse percentual poderá ser alterado pelo Poder Executivo.

Reorganizações societárias em fundos

Reorganizações de fundos sujeitos à nova regra geral de “come-cotas” passam a ser tributadas a partir de 1º de janeiro de 2024 (fusão, cisão, incorporação ou transformação).

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

Não são mencionados expressamente no texto da MP. Por consequência, ficam sujeitos à nova regra de come-cotas
semestral.

Isenção de IR na distribuição de rendimentos FII e Fiagro

O texto da MP altera o número mínimo de cotistas necessário para isenção de IR para 500 cotistas (hoje o mínimo é 50). Os demais requisitos da isenção de IR nos FIIs e Fiagros permanecem os mesmos.

Tramitação

Não fornecemos opiniões jurídicas, sendo que esse material não constitui aconselhamento legal de qualquer natureza. Este material é de propriedade da Portofino Gestão de Recursos Ltda. e tem caráter confidencial.

Material baseado no texto da MP nº 1.184/2023 publicado em 28 de agosto de 2023.

Tributação de investimentos e estruturas no exterior

Tributação de investimentos e estruturas no exterior

(Tempo de leitura: 8 minutos)

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1) Entidades controladas no exterior

Novas regras a partir de 2024, se o PL for aprovado em 2023

Tributação anual dos lucros das entidades controladas no exterior

Fim do diferimento fiscal das estruturas no exterior para investimentos financeiros de indivíduos ou famílias. O conceito de “entidade controlada” foi aperfeiçoado, incluindo classes de ações ou cotas em veículos coletivos, com
patrimônio segregado.

Regra geral sobre a forma de tributação

  • Tributação anual sobre os lucros auferidos pela entidade em 31.12 de cada ano, independentemente de distribuição para a pessoa física, Imposto de Renda (IRPF) de 0% a 22,5%. Apuração dos lucros em balanço patrimonial, seguindo os padrões contábeis e a legislação comercial brasileira (IFRS).
  • Após a tributação anual dos lucros apurados e convertidos em moeda nacional com a “Ptax” de venda do último
    dia útil de dezembro, no momento em que houver distribuição de dividendos, eventual variação cambial positiva (entre a data de apuração dos lucros e a data da distribuição) não será tributada.

Integralização de ativos

A partir de 2024, deverá ser feita obrigatoriamente a valor de mercado, com recolhimento de imposto de renda.

Alternativa – “Transparência” da entidade

Declaração e tributação dos ativos detidos pela entidade controlada no exterior pelo sócio pessoa física

Em alternativa à tributação anual dos lucros apurados pela entidade (regime de competência), os bens e direitos detidos pelas entidades controladas no exterior poderão ser declarados e tributados como se fossem detidos diretamente pela pessoa física, sujeitos, portanto, ao “regime de caixa” (como se a entidade no exterior fosse “transparente” para fins tributários). Alternativa que elimina a distorção da regra geral de tributar anualmente ativos “marcados a mercado”, não realizados.

  • A opção por essa alternativa de tributação deve ser feita em relação à cada entidade no exterior (portanto em relação a todos os ativos da empresa) e será irrevogável, sem possibilidade de alteração, enquanto a empresa existir.
  • Entidades no exterior com mais de um sócio: a escolha pela tributação alternativa deve ser exercida por todos os sócios residentes fiscais no Brasil.

Estoque variação cambial e lucros auferidos até 31.12.2023

Lucros acumulados até 31.12.2023

Só serão tributados no momento da efetiva disponibilização para a pessoa física (regime de caixa). IRPF de 0% a 22,5% conforme a nova tabela para rendimentos no exterior.

Para capital de origem em moeda estrangeira

A isenção da variação cambial, atualmente em vigor, permanece até 31.12.2023. A partir de 01.01.2024, a isenção será revogada e a variação cambial passará a ser tributada conforme a regra geral de tributação de ganho de capital
acima.

Variação cambial do principal aplicado – regra geral

Será tributada somente no momento da alienação, baixa ou liquidação do investimento, inclusive nos eventos de
devolução/redução de capital. Mantida a regra de tributação pela tabela progressiva de IR sobre o ganho de capital, 15% a 22,5%.

Opção de atualização de bens e direitos no exterior – valor de mercado em 31.12.2023

Opção de atualização

O contribuinte poderá atualizar o valor dos bens no exterior para o valor de mercado em 31.12.2023 e tributar a diferença para o custo de aquisição (ganho de capital) pela alíquota definitiva de IRPF de 10%. O imposto devido
deverá ser pago até 31.05.2024.

Para capital de origem em moeda estrangeira

A isenção da variação cambial será preservada para aqueles que fizerem a opção de atualização de valores em 31.12.2023. Dessa forma, apenas os rendimentos acumulados convertidos para reais serão tributados pelo IRPF 10%, sem incluir a variação cambial do capital aplicado.

2) Aplicações no exterior pela pessoa física

Novas regras a partir de 2024, se o PL for aprovado em 2023

Regra geral sobre a forma de tributação

Tributação em “regime de caixa”, no resgate, amortização, venda, liquidação ou vencimento do ativo, ou seja, quando os rendimentos forem efetivamente creditados ao titular da conta.

Compensação de perdas e ganhos

Possibilidade de compensação de ganhos e perdas nos investimentos financeiros de mesma natureza. Eventual excesso de perdas acumuladas nas aplicações feitas diretamente pela pessoa física poderão ser compensadas
com lucros apurados nas entidades controladas no exterior, no mesmo período de apuração.

  • A partir de 2024, perdas não compensadas em um determinado ano poderão ser compensadas em períodos posteriores.

Isenções

Contas no exterior não remuneradas (depósitos), ou valores em cartão de crédito ou débito no exterior permanecem com a isenção de IRPF sobre eventual ganho de variação cambial.

Impostos pagos no exterior

Permitida a dedução de impostos pagos no exterior, desde que o imposto pago no exterior não seja passível de reembolso.

Opção de atualização de bens e direitos no exterior – valor de mercado em 31.12.2023

Opção de atualização

O contribuinte poderá atualizar o valor dos bens no exterior para o valor de mercado em 31.12.2023 e tributar a diferença para o custo de aquisição (ganho de capital) pela alíquota definitiva de IRPF de 10%. O imposto devido
deverá ser pago até 31.05.2024.

Para capital de origem em moeda estrangeira

A isenção da variação cambial será preservada para aqueles que fizerem a opção de atualizar de valores em 31.12.2023. Dessa forma, apenas os rendimentos acumulados convertidos para reais serão tributados pelo IRPF 10%, sem incluir a variação cambial do capital aplicado.

3) Trust

Trusts

Trusts revogáveis

Serão considerados transparentes para fins fiscais, de forma que os ativos detidos pelo trust devem ser declarados na declaração de IR do instituidor e tributados pelo IRPF, conforme as regras aplicáveis a entidades controladas ou demais aplicações e bens no exterior.

Trust irrevogáveis

Regra específica que determina que os valores serão considerados transmitidos ao beneficiário do trust no momento em que o instituidor abdicar, de forma definitiva, dos direitos sobre o patrimônio do trust. Ajustes no texto do PL fazem referência ao “conhecimento do trust” pelo beneficiário como critério de aplicação de algumas obrigações em relação à estrutura de trust.

Mudança de titularidade do patrimônio do trust

Definição legal de como a mudança de titularidade do patrimônio do trust no exterior do instituidor aos beneficiários deve ser tratada do ponto de vista tributário. Reconhecimento de que é uma transmissão a título gratuito, ou seja, doação em vida ou herança no falecimento.

Este material não constitui aconselhamento legal de qualquer natureza. Não fornecemos opiniões jurídicas. Todos os direitos são de uso da Portofino Multi Family Office e tem caráter confidencial.

Material baseado no texto da Lei no 4.173 de 2023 publicado em 29 de agosto de 2023.

Quem seriam os ‘craques’ nos campos dos investimentos?

Quem seriam os ‘craques’ nos campos dos investimentos?

(Tempo de leitura: 4 minutos)

Como bons brasileiros amantes do futebol, decidimos criar uma seleção de futebol se os ativos financeiros fossem jogadores. Isso não reflete a opinião da Portofino, apenas uma maneira descontraída de comparar os riscos do mercado com as posições em campo. 

Formação tática: 4-2-3-1

#1. Goleiro (Treasuries): é a segurança e estabilidade do time, é o jogador mais antigo e ídolo da  torcida. 

#2. Lateral Direito (Bonds Emerging Market): habilidade de ser agressivo e seguro em  diferentes períodos, semelhante a um lateral direito versátil. 

#3. (=C=) Zagueiro Central (Bonds Investment Grade): líder e capitão da equipe, proporciona confiabilidade e tem habilidade para “sair jogando”, da mesma maneira que as empresas de  grau de investimento oferecem uma taxa de retorno maior que títulos do governo. 

#4. Zagueiro Central (Bonds High Yield): jovem talentoso da base, comparável a bonds de alto rendimento. Tem a confiança do técnico, da torcida e do elenco, mas às vezes dá uma “escorregada”.

#6. Lateral Esquerdo (Preferreds): meio-termo entre renda fixa e ações, semelhante a um  lateral com habilidades ofensivas e defensivas. 

#5. Volante Defensivo (Private Credit): marcam bem e procuram garantir segurança para a  defesa, assim como ativos de crédito privado que exigem garantias para estruturá-los. 

#8. Segundo Volante (Real Estate): àquele que dita o ritmo do time, no termo de futebol  conhecido como “box-to-box”, reflete o importante papel do mercado imobiliário para a  economia. 

#11. Ponta Direita (US Equity): rápidos, eficazes e voláteis, assim como ações nos EUA que  buscam retornos de longo prazo. Americanos de vez em quando os usam como poupança,  assim como pode marcar o lateral adversário dentro das quatro linhas. 

#7. Ponta Esquerda (Global Equity): é o jogador mais ágil do time, podem estar em boa ou má  fase, mas sempre há esperanças. Àquele jogador que vai cortar para o meio e chutar para o  gol, assim como um gestor irá aumentar a sua exposição quando mais confiante em uma tese. 

#10. Meio Campo (Secondaries Private Equity/Credit): é aquele que sempre está posicionado  para servir os companheiros, é versátil, o garçom. No mercado, todo mundo quer vender para  ele e seus investidores esperam retornos mesmo em cenários conturbados, no campo o time sempre o procura e espera que faça magia com a bola nos pés. 

#9. Centroavante (Venture Capital): é aquele jogador que só precisa de uma bola para decidir o  jogo, assim como fundos de VC que, quando acertam um investimento, compensam outras  perdas. 

Técnico (Asset Allocation): organiza a estratégia do time, assim como o asset allocation  determina a alocação de ativos no portfólio. Pode mudar de time a depender do jogo. 

Banco de reservas (Commodities, Hedge Funds, Fundos de Tendência, Derivativos, Caixa e outros):  recursos e estratégias adicionais que podem ser empregados conforme necessário.

Essa escalação é uma abordagem criativa para entender as diferentes classes de ativos e suas características. Lembre-se de que, assim como no mercado financeiro, a performance dessas  “posições” pode variar ao longo do tempo, e a alocação ideal dependerá dos objetivos e perfil de risco de cada indivíduo.

Fernando Godoy cursou Administração de Empresas na FGV com foco em Gestão Estratégica, atuou por 2 anos em empresa de capital aberto e possui 7 anos de experiência no mercado financeiro, com ênfase em investimentos internacionais. Está no time da Portofino MFO há 5 anos, 3 deles como sócio.

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Tributação de fundos exclusivos

Lançamento do PMFO11, Speciale Real Estate Funds of Funds

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(Tempo de leitura: 2 minutos)

Nós, da Portofino, somos fundamentados no conceito de oferecer soluções aos nossos clientes sem a intermediação de qualquer produto ou agente financeiro e garantindo a total ausência de conflitos de interesses. Esta abordagem tem sido a espinha dorsal de nossa atuação, e é com esse espírito que temos o prazer de apresentar o Speciale Real Estate Funds of Funds, também conhecido como PMFO11.

Este novo fundo é o reflexo da nossa dedicação e do vasto know-how da nossa equipe de Real Estate. Com uma trajetória notável na criação de soluções inovadoras no setor imobiliário, o PMFO11 se destina a distribuir mensalmente dividendos, com uma projeção de rentabilidade de até 11% ao ano. Além disso, vale ressaltar que os dividendos são isentos de Imposto de Renda.

O momento do lançamento é estratégico, considerando o crescente interesse por ativos imobiliários como uma opção de investimento em destaque.

O PMFO11 não é meramente um novo veículo de investimento. Ele é a personificação da nossa missão, que busca sempre entregar soluções transparentes, sem intermediários e que coloca os interesses e objetivos de cada cliente ou família no centro de nossas decisões, além de refletir o nosso compromisso e expertise em fornecer investimentos e soluções exclusivas.

Para mais detalhes, convidamos você a entrar em contato com Leonardo Bersot ou Lucas Reis, nossos sócios especialistas em Real Estate.

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Taxa para entrar na Europa e as expectativas para o iPhone 15

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(Tempo de leitura: 6 minutos)

Explorar o continente europeu é um sonho compartilhado por muitos, uma jornada repleta de história, cultura e paisagens fascinantes. Desde a riqueza de opções culturais até as montanhas majestosas, praias deslumbrantes e cidades enigmáticas, viajar pela Europa oferece uma experiência incomparável. No entanto, a realização desse desejo exige uma dose de planejamento e preparação.

A partir de 2024, entrará em vigor o Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS, na sigla em inglês) para que os viajantes façam um pré-registro das suas visitas. Os cidadãos de cerca de 60 países fora da União Europeia que não precisam de visto para entrar na região, como o Brasil, terão que pagar uma taxa de €7 nas viagens aos países do bloco europeu. Os viajantes precisarão solicitar autorização para entrar na União Europeia antes da viagem através de um processo online.

Como vai funcionar?

Os turistas terão que solicitar a autorização antes da viagem, com um valor de €7 que cobrirá diversas entradas por três anos ou até que o passaporte expire, a depender do que ocorrer primeiro.

A União Europeia aconselha que as solicitações sejam feitas antes da compra das passagens ou reserva dos hotéis, já que “algumas pessoas poderão ser solicitadas a fornecer informação ou documentação adicional, ou a participar numa entrevista com as autoridades nacionais, o que pode demorar até mais 30 dias”, apesar de informar que a grande maioria das candidaturas serão processadas em até 96 horas.

Por fim, o bloco explica que o objetivo com o sistema de autorização é “combater a crise migratória e o terrorismo em seus países-membros”, além de “contribuir para a redução de filas nas fronteiras”.

Para consultar mais detalhes e informações, acesse aqui o site do ETIAS. 

Expectativas para o iPhone 15

No mundo da tecnologia, setembro sempre chega com as expectativas em relação ao evento em que a Apple anuncia suas principais atualizações. Neste ano, a grande espera está quanto ao lançamento do iPhone 15, que deve ser apresentado ao público no dia 12 de setembro, às 14h00. Nomeado como “Wonderlust”, o evento, que também terá as novidades do Apple Watch 9 e da nova versão do Apple Watch Ultra, será disponibilizado no site da empresa, nas redes sociais e na Apple TV+. 

Em meio às inúmeras possibilidades de novidades levantadas, está a troca de nome da versão “Pro Max” para “Ultra”. No fim de 2022, alguns especialistas deram que o nome seria realmente alterado, mas esse rumor perdeu força com o tempo. Agora, mais perto do lançamento, as fontes voltaram a afirmar que o rebrand pode acontecer. Segundo Andrew O’Hara, da AppleInsider, o novo conceito se tornaria uma linha premium que custaria US$200 mais caros do que o parente iPhone 14 Pro Max. Entretanto, pode ser que a empresa adie a mudança e guarde para o lançamento do iPhone 16.

Outra grande mudança está na câmera. O analista Jeff Pu, um dos especialistas no smartphone, disse que a versão mais completa terá a primeira câmera com zoom óptico da Apple, upgrade que colocaria o aparelho no nível de concorrentes que já possuem essa tecnologia.

O também analista especializado na marca, Ming-Chi Kuo, informou outra mudança importante, a implantação da entrada USB-C, extinguindo a entrada Lightning. A medida é uma resposta da marca após a União Europeia decretar o USB-C como o conector-padrão na região.

O lançamento está próximo, resta aguardar o pronunciamento oficial da gigante de tecnologia para ver quais dos rumores realmente se concretizarão.

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Dicionário do mercado financeiro global

Dicionário do mercado financeiro global

Em um mundo cada vez mais globalizado, os mercados financeiros assumem papel central na economia e no dia a dia das pessoas. Esses mercados são ricos em terminologias, conceitos e jargões que, muitas vezes, podem parecer um idioma à parte para aqueles que não estão intimamente familiarizados com o setor.

Como vocês sabem, o nosso propósito aqui na Portofino Multi Family Office é “proteger e ampliar o patrimônio de pessoas, famílias e empresas de forma sustentável e multigeracional”, apoiando nossos clientes na tomada de decisões e em todos os dilemas enfrentados nos mercados financeiros globais.

Os termos financeiros, quando não compreendidos, podem ser barreiras à participação efetiva dos indivíduos, dificultando decisões informadas e criando obstáculos à educação financeira. Este dicionário busca, portanto, ser mais do que uma mera coletânea de definições; é uma ferramenta para ampliar o entendimento e a acessibilidade ao complexo mundo financeiro.

Nós o convidamos a mergulhar neste universo, a explorar cada termo e a desvendar os mistérios da linguagem do mercado financeiro. Em um mundo em constante mudança, a educação e o entendimento são os faróis que iluminam nosso caminho.

Que este dicionário seja um apoio em sua jornada de descoberta e aprendizado e, ao mesmo tempo, tenha a certeza de que estamos aqui para apoiar e cuidar de tudo que for mais importante para você.

Ativos e termos relacionados

Stock: ação de uma empresa.

Equity: participação acionária de uma empresa.

Small-Cap, Mid-Cap, Large-Cap: as ações são frequentemente categorizadas pelo tamanho da capitalização de mercado da empresa.

Fixed Income: Renda Fixa. Inclui títulos de dívida emitidos por governos e empresas, como títulos do tesouro, títulos corporativos e municipais.

Bond: título de renda fixa de um governo ou empresa.

Treasury Bonds: títulos de dívida emitidos pelo governo federal.

Corporate Bonds: títulos emitidos por empresas privadas ou públicas.

Municipal Bonds: emissões de dívida por governos locais.

Cash and Equivalents: ativos líquidos de baixo risco, como dinheiro em caixa, depósitos bancários e títulos do mercado monetário.

Rating: agências de classificação de risco como Standard & Poor’s, Fitch e Moody’s atribuem notas para a solvência de empresas e países que variam de D (mais arriscado) a AAA (menos arriscado). 

High Grade: empresas com baixa classificação de risco. Em sua maioria AA ou AAA.

Investment Grade: empresas classificadas com “grau de investimento”. Em sua maioria de BBB- a AAA.

High Yield: empresas com classificação média de risco, geralmente entre B- e BB+. Investidor espera retornos mais elevados para esses títulos. 

Fallen Angels: termo utilizado para empresas que eram classificadas como investment grade, mas hoje estão enquadradas no universo de high yields.

Preferreds: títulos de renda fixa com características de renda variável. Eles ocupam uma posição intermediária de subordinação entre as ações ordinárias (common stock) e os títulos de dívida tradicionais (bonds). Equivalentes as Letras Financeiras do Brasil.

Junk Bonds: termo usado no mercado para empresas com alta classificação de risco. Normalmente de CCC+ até D. Risco de inadimplência, porém alta expectativa de retorno.

Real Estate: investimentos em propriedades comerciais, residenciais ou industriais.

REITs (Real Estate Investment Trusts): fundos de investimento que detêm e gerenciam propriedades imobiliárias.

Bridge-Loans: empréstimo-ponte. Frequentemente usados por incorporadoras para financiar início de obras no setor imobiliário.

Commodities: matérias-primas físicas, como ouro, prata, petróleo, gás natural, trigo, milho, soja, etc.

Private Equity: investimentos em empresas não listadas em bolsa (privadas), geralmente através de aquisições diretas ou fundos.

Venture Capital: os fundos de venture capital investem em startups e empresas em estágios iniciais de desenvolvimento, geralmente em setores de alta tecnologia e inovação.

Buyout: os fundos de private equity buyout focam na aquisição de empresas inteiras ou de uma participação majoritária em empresas. Em sua maioria, empresas já estão maduras e os fundos buscam aumentar o valor da empresa por meio de otimização operacional, expansão e outras estratégias. 

Growth Equity: uma empresa “growth” é aquela que prioriza e busca atingir o crescimento exponencial em um curto período.  Os fundos de growth equity investem nessas empresas, que normalmente se encontram em estágios intermediários de desenvolvimento e estão buscando financiamento para expansão. 

Value Equity: a ideia por trás da value equity é encontrar oportunidades de investimento em empresas que, por diversos motivos, estão sendo negociadas a preços mais baixos do que realmente valem. Normalmente já são empresas estabilizadas que geram fluxo de caixa positivo.

Distressed: fundos de private equity distressed se concentram em investir em empresas em situações financeiras difíceis, como falências ou reestruturações. Eles buscam oportunidades para adquirir ativos a preços descontados e, após a reestruturação, procuram obter lucro com a recuperação da empresa.

Special Situations: situações atípicas ou operações não corriqueiras no mercado financeiro. A maioria dos fundos de Special Sits (nome usado pela indústria) focam na recuperação de empresas em dificuldade, com um certo grau de depreciação em seu valor visando altos retornos no longo prazo. 

Secondary: os fundos de private equity secundários compram participações em fundos de private equity existentes de outros investidores, geralmente quando o fundo não está no período de resgate, gerando liquidez para o detentor do ativo.

FoF (Fund of Funds): fundo que investe em outros fundos.

Private Credit: investimentos em dívida ou empréstimos emitidos por empresas que não são negociados em bolsas de valores públicas.

Hedge Fund: um fundo de investimento que busca retornos elevados usando várias estratégias de investimento, como juros, moedas, ações, commodities e outros, frequentemente incluindo derivativos. Estrutura similar aos fundos multimercado no Brasil. 

Legal Claims: venda de crédito contido em processos judiciais.

Co-investment: investimento minoritário feito diretamente em uma empresa operacional, juntamente com um patrocinador financeiro ou outro investidor de capital privado.

Index: índices de mercado. Uma medida estatística do desempenho de um grupo de ações ou ativos financeiros. Esses índices podem ser relacionados a qualquer classe de ativos, sendo os mais comuns de renda fixa e renda variável.  

ETF (Exchange Trade Fund): fundo de índice, negociado em bolsa.

UCITS (Undertakings for Collective Investment in Transferable Securities): organismos de investimento coletivo em valores mobiliários. Grosso modo, são os ETFs europeus.

Mutual Fund: fundo de investimento. Em sua maioria, investem em ativos mais líquidos. 

Serviços

Investment Banking (IB): oferece uma variedade de serviços financeiros para empresas e governos, incluindo emissão de títulos, captação de recursos, consultoria financeira estratégica e M&A. Normalmente são acionados para operações de grande porte.

Mergers and Acquisitions (M&A): processo de fusão ou aquisição de empresas.

Asset Management: gestão de ativos. Envolve a administração de portfólios de investimentos em nome de investidores individuais, institucionais e corporativos. Isso pode incluir gestão de ações, títulos, imóveis e outros ativos.

Wealth Planning: planejamento financeiro. Oferece orientação e estratégias personalizadas para indivíduos e famílias gerenciarem suas finanças pessoais, economizarem para metas de longo prazo e planejarem a sucessão patrimonial. Frequentemente envolvem questões jurídicas.

Private Banking: fornece serviços financeiros personalizados e de alto nível para indivíduos de alto patrimônio líquido, incluindo gestão de investimentos, planejamento financeiro, crédito e serviços bancários.

  • Banker: pessoa encarregada de atender clientes em uma instituição bancária.
  • Broker Dealer: uma empresa que facilita a compra e venda de ativos financeiros em nome dos investidores.
  • Brokerage: comissão do banker ou time detentor do relacionamento da conta.

Banking: serviços bancários corriqueiros, como soluções para cartões de crédito e débito, transferências, pagamentos, entre outros.

Termos gerais

Stock Exchange: bolsa de valores. As maiores do mundo são NYSE (Bolsa de Valores de Nova York), NASDAQ, Shanghai Stock Exchange, EuroNext e Japan Exchange Group.

Initial Public Offering (IPO): é o processo pelo qual uma empresa se torna de capital aberto.

Derivatives: instrumentos financeiros cujo valor é derivado de outro ativo subjacente, como futuros, opções e swaps.

Forex ou FX: o mercado onde as moedas estrangeiras são compradas e vendidas. 

SOFR (Secured Overnight Funding Rate): taxa de juros overnight americana, recente substituta da LIBOR (London InterBank Offered Rate). Se equivale ao CDI no Brasil.

FED (Federal Reserve): banco central dos EUA. 

FOMC (Federal Open Market Committee): Comitê Federal, equivalente ao COPOM. Nele é decidida a variação da taxa de juros e outros assuntos importantes para a economia americana.

Interest Rate: taxa de juros.

Suitability: análise do perfil do investidor.

KYC (Know Your Client): processo frequentemente usado na abertura de contas em instituições financeiras. Serve como diligência para comprovar a origem dos recursos.

POA (Power of Attorney): Mandato. É um documento legal assinado por duas partes, no qual uma delas concede o direito de atuar em nome da outra perante instituições financeiras. Normalmente restringindo apenas para investimentos.

Termos relacionados a investimentos

Bullish: perspectiva otimista em relação a um ativo ou ao mercado em geral. Um investidor ou trader é considerado “bullish” quando acredita que os preços irão subir. Bull de touro.

Bearish: uma perspectiva pessimista em relação a um ativo ou ao mercado em geral. Um investidor ou trader é considerado “bearish” quando acredita que os preços irão cair. Bear de urso.

Dovish: uma política ou postura monetária que favorece taxas de juros mais baixas, flexibilidade e estímulo econômico. Por exemplo, um comunicado “dovish” de um banco central pode indicar a possibilidade de cortes nas taxas de juros.

Hawkish: política ou postura monetária que favorece taxas de juros mais altas e um controle mais rígido da inflação. Um comunicado “hawkish” de um banco central pode indicar a possibilidade de aumentos nas taxas de juros.

Long: uma posição em que um investidor possui um ativo na expectativa de que seu preço aumentará, permitindo que ele venda a um preço mais alto no futuro.

Short: uma posição em que um investidor vende um ativo que não possui, com a expectativa de que seu preço diminuirá. Eles planejam comprar o ativo a um preço mais baixo para obter lucro.

Over/Under Weight: quando gestor está com um viés maior ou menor, respectivamente, para uma determinada estratégia.

Resistance: um nível de preço em que um ativo historicamente teve dificuldade em romper para cima. Pode indicar uma possível reversão de tendência.

Support: nível de preço em que um ativo historicamente teve dificuldade em cair abaixo. Pode indicar um nível em que a demanda pelo ativo é mais forte.

Trend: a direção geral em que os preços de um ativo estão se movendo ao longo do tempo. Pode ser de alta (ascendente), de baixa (descendente) ou lateral (sem direção clara).

Moving Average: um indicador técnico que suaviza os preços ao longo de um período, ajudando a identificar tendências. Média móvel.

Candlestick: gráfico que mostra os preços de abertura, fechamento, alta e baixa de um ativo em um determinado período. Os padrões de candlestick podem ser usados para analisar a ação dos preços.

Gap: diferença no preço entre o final de um período de negociação e o início do próximo período, geralmente devido a eventos significativos durante a noite.

Leverage: alavancagem. O uso de fundos emprestados para aumentar o potencial de retorno de um investimento. No entanto, também aumenta o risco. Usa-se muito nos EUA a carteira de ativos como colateral para pegar empréstimos, também caracterizado como uma alavancagem. 

Spread: a diferença entre os preços de compra (ask) e venda (bid) de um ativo. Quanto menor o spread, mais líquido é o mercado.

Benchmark: padrão de referência do mercado utilizado para avaliar o desempenho de uma estratégia. 

Coupon: pagamento por um investimento de um valor pré-acordado, pode ser uma porcentagem com taxa pré (mais comum) ou pós-fixada. O montante pode ser pago na conta corrente do investidor ou dentro de um veículo que faz o reinvestimento.

Yield: taxa de retorno recebida ao investir em um bond, determinada pela variação do seu preço e dos cupons recebidos durante a vida do investimento. Existem vários tipos usados por investidores de renda fixa. Os quatro mais comuns são:

  • Yield to Maturity: é a taxa de juros que iguala o valor presente dos fluxos de caixa futuros de um bond ao seu preço atual, basicamente é o retorno que o investidor obtém ao manter o título até o vencimento;
  • Yield to Call: mais comum entre emissores com ratings abaixo de grau de investimento. Certos bonds permitem que o emissor pague o principal antes do vencimento. Mede o retorno até a data específica de call;
  • Yield to Worst: menor yield entre as diferentes datas de call. Mede o menor retorno possível no investimento no bond (assumindo que o emissor não entre em default);
  • Current Yield: cupom dividido pelo preço. Uma forma simples de medir o carrego do bond.

Default: termo para o popular calote. Inadimplência e não cumprimento de condições legais.

Duration: duração de um ativo financeiro que consiste em fluxos de caixa fixos, como um título. É a média ponderada dos tempos até que esses fluxos de caixa fixos sejam recebidos. Em palavras mais simples, é o tempo que o investidor recebe o valor que aportou de volta contando com o recebimento de juros. Duration também é constantemente associado a taxa de juros, no qual, mantendo outras variáveis constantes, é o que um ativo tende a variar com aumento e diminuição relativa a 1% na taxa de juros.

Trigger: eventos específicos que desencadeiam ações ou mudanças nas condições de um investimento.

Este conteúdo é regularmente atualizado com novos termos do mercado. Se desejar conversar sobre algum deles ou sugerir a inclusão de outros, estamos à sua disposição.

Fernando Godoy cursou Administração de Empresas na FGV com foco em Gestão Estratégica, atuou por 2 anos em empresa de capital aberto e possui 7 anos de experiência no mercado financeiro, com ênfase em investimentos internacionais. Está no time da Portofino MFO há 5 anos, 3 deles como sócio.